Lá em Casa chegada do bebê

A chegada da irmã… lá em casa

5 de março de 2014

Ainda antes de engravidar, eu falei sobre a chegada do irmão aqui no blog. Compartilhei a experiência da Débora, mãe da Alice e do Daniel; contei com a ajuda da psicóloga Eliziane Rinaldi e listei dicas práticas que ela passou para esse momento delicado para a estrutura familiar.

Lá em casa, a gente começou a preparação antes mesmo de engravidarmos. Sondamos a Manuela (hoje com 5 anos) e, em diversas conversas, mostramos os benefícios de ter um irmão mais novo. Assim que confirmamos a notícia, ela foi a primeira a ficar sabendo. Inclusive, foi ela que nos ajudou a contar. Fizemos a foto ao lado e colocamos em um porta-retrato para contar a novidade aos familiares mais próximos e enviamos por email para os amigos.

Além disso, ao longo das últimas 30 semanas (sim, está acabando),  procuramos ter atitudes diversas para minimizar as possíveis complicações que poderíamos ter com essa situação. Até agora, temos tido bons resultados. Claro que houve uma ou outra vez que a Manuela demonstrou algum tipo de ciúmes ou insatisfação com a chegada da irmã, mas foram tão pontuais que nem consigo me lembrar ao certo quantas ou como foram.

Enfim, aproveito para compartilhar aqui algumas outras atitudes práticas que tivemos:

Ecografia

É bem complicado levar criança em exame médico, mas pelo menos em uma ecografia fiz questão de levar a Manuela, assim ela pode ver que, sim, há um bebê (um mini ser-humano) vivo e se mexendo em minha barriga. Curiosamente, foi bem na ecografia que soubemos o sexo. Ela ficou muito feliz em ter uma irmã mais nova!

Enxoval 1

Claro que não dá para fazer sempre, mas para alguma peças do enxoval eu pedi a opinião da Manuela. Ela me ajudou a escolher algumas cores, estampas e modelos. Isso fez com que ela sentisse que estava me ajudando e também já sendo “irmã mais velha” com o bebê.

Enxoval 2

Quando fizemos a compra grande de enxoval nos EUA, fiz questão de chamar a Manuela para abrir alguns pacotes comigo e ver as roupinhas. Eu queria que ela sentisse a mesma alegria que eu estava sentindo. Não foi exatamente igual, mas ao menos ela teve a empatia que eu esperava.

Enxoval 3

É claro que não dá para deixar de lado alguns presentes para a criança. Quando fizemos a compra do enxoval, além dos 50 itens da bebê, também compramos alguns (bem menos, obviamente) para a Manuela. Também fiz questão de comprar uma camiseta específica do tamanho dela e uma igual de bebê, só para sentir se ela ia gostar. Amou! “Vamos ficar como gemeazinhas”, foram suas palavras.

Mudanças para melhor

Eu sei que o ideal é, nesse momento, evitar mudanças bruscas na vida da criança. Mas lá em casa não teve jeito. A Manuela vai ter que trocar de quarto. Então, para minimizar o desconforto, deixamos bem claro que todo mundo está mudando para melhor (e não é mentira!).

A minha enteada irmã mais velha vai ter seu quarto mais privativo no terceiro andar (sonho dos adolescentes, né?), a Manuela vai para um quarto que é maior (e que talvez consiga comportar o escorregador para a cama que ela tanto me pede) e o bebê vai ficar mais perto do meu quarto, por questões óbvias.

Também estou procurando decorar o quarto de maneira bem especial. Ainda que não esteja podendo gastar muito, já pedi para a Manuela ver cores e desenhos que nós podemos pintar e colar na parede, para que ela sinta que ficou com o “quarto dos sonhos”.

Sem muito alarde

No início da gravidez, quando a barriga ainda mal aparecia e irmã ainda não era algo “palpável” para a Manuela, a gente evitava falar toda hora sobre o assunto. Inclusive, recentemente, a Manuela começou a ficar “com vergonha” (em suas palavras) de todo mundo ficar perguntando para ela da irmãzinha. Então, o ideal é que o assunto não seja o primeiro tópico das pessoas quando a encontram.

Reforço positivo

Eu nunca forcei, mas quando a Manuela espontaneamente dá beijo na barriga ou conversa (dá tchau ou boa noite) com a irmãzinha, eu procuro mostrar o quanto fiquei feliz!

Sem neura

No mais, acho que muitas vezes a gente exagera na neura e subestima a capacidade das crianças de lidarem com suas emoções. A Manuela tem várias atitudes espontâneas que mostram que ela realmente está feliz com a chegada da irmã. Ela conversa com a barriga, dá beijo, pergunta como está e essa semana passou a ler para a bebê. É muito engraçado porque, além de ler a história, às vezes ela “mostra” a página e explica alguma coisa do livro para a irmã entender. Uma fofura!

Essa semana precisei fazer um calendário para que ela possa ir riscando quantos dias faltam para a chegada da irmã, tamanha é sua ansiedade.

Lá em casa, a cereja do bolo foi que deixamos a Manuela escolher o nome da bebê. Depois do afunilamento da lista, Júlia era o favorito. Além de ser um nome curto e bonito, para mim ainda tinha o fator emocional, já que meu lindo pai se chamava Júlio. Quando estávamos quase decidindo, a Manuela falou que queria muito chamar a irmã de Ana (que também era um nome em alta entre as opções). Por fim, decidimos que a bebê se chamará Ana Júlia (sim, sim, igual à música dos Los Hermanos) e todos estamos felizes com a chegada da nossa princesa cheia de graça (Ana) e juventude (Júlia).

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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