Para Mães e Pais culpa materna

Culpa, por que você me persegue?

26 de junho de 2015

Alguém me explica como pode uma pessoa que faz tudo pensando no melhor para seus filhos viver se sentindo culpada pelas suas escolhas? Quando me tornei mãe, entendi que quando nasce um bebê, nasce a culpa materna. Aliás, falar “mãe culpada” é quase uma redundância.

Notei isso nas conversas com outras mães, nos livros, mas, principalmente, na minha própria vida. Passava os meus dias questionando todas as minhas decisões: fiz cesárea, mas será que poderia ter sido parto normal? Não consegui amamentar, mas será que conseguiria se tivesse me esforçado mais? Minha filha foi para o berçário cedo, é por isso que fica tão doente? Ai, eu deixo meu bebê ver televisão, que coisa feia!

Ou seja, não basta o julgamento de toda a sociedade em cima de mim, eu ainda precisava lidar com um juiz mais crítico de todos: EU! E esse, meu caro amigo, não é fácil de vencer.

Depois de alguns anos, eu finalmente entendi. A culpa nos persegue porque estamos continuamente tentando fazer o que é melhor para nosso filhos, mas nem sempre temos certeza de que estamos no caminho certo.

Mas isso não é culpa (sem trocadilhos, rs) de ninguém! Vocês lembram que não existe fórmula perfeita na maternidade? Pois é, por isso parece ser tão difícil nos sentirmos completamente satisfeitas com as nossas escolhas. Afinal, não tem um gabarito para a gente consultar. Isso nos deixa constantemente inseguras; insatisfeitas, muitas vezes; culpadas, quase sempre!

Por isso te faço três perguntas:

– Você quer o melhor para o seu filho?

– Você busca ler, se informar, conversar com especialistas sobre as melhores práticas e está de mente aberta para  melhorar a cada dia?

– Você reconhece quando erra e busca mudar?

Se você respondeu “sim” para as três perguntas acima, eu quero te dar um aviso: jogue fora a culpa porque, com certeza, você é a melhor mãe que pode ser!

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Quem sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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