Lá em Casa

O primeiro giz de cera e a eterna culpa materna

10 de março de 2010

giz de ceraLi uma vez (naquele livro Eu era uma ótima mãe até ter filhos), uma mãe contando com vergonha que o filho comeu sete gizes de cera enquanto ela fritava a carne para o jantar. Ri muito pela situação!

Hoje, estava trabalhando no computador, enquanto a Manuela (um ano e 3 meses) brincava, logo ela veio “correndo/ engatinhando” para me dar um livrinho para eu ler. Só estranhei o fato de ela estar mastigando alguma coisa… alguma coisa verde… sim, era um giz de cera!

Ela estava bem feliz e eu me diverti muito com a situação. Ok, seu filho comeu um giz de cera! Isto te faz uma péssima mãe? Viva a Faber-Castell que faz giz atóxico e viva a curiosidade do seu filho.

Pode parecer um péssimo comentário, mas é que eu aprendi (pelo menos, tenho aprendido) a não me culpar por tudo que acontece nessa vida. Eu já falei aqui do gene de culpa que a maternidade traz a todas as mulheres, mas quer saber? Não quero isso comigo… Já basta as coisas de que eu realmente tenho culpa!

Não vou me culpar porque trabalho e ela está na escola…
Não vou me culpar se de vez em quando coloco ela na cama mais cedo para eu poder fazer o jantar com calma…
Não vou me culpar porque deixo ela na minha mãe para ir à manicure…
Não vou me culpar e ponto!

Bem…Sabe? Depois de reler esse post, estou me sentindo meio culpada. Acho que um pouquinho de culpa não faz mal a ninguém, né?

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Quem sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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