Para Mães e Pais mãe perfeita grito materno

Você ainda espera ser uma mãe perfeita? Esqueça!

4 de janeiro de 2017

Ontem eu assisti o filme Perfeita é a mãe (clica no link para saber mais sobre ele). Comentei que não gostei do filme a cheguei à conclusão que a razão foi eu não me identificar com a mãe retratada ali. Eu realmente acredito que aquela cobrança excessiva pela perfeição não existe mais. A cada dia vemos – principalmente na internet – mulheres que falam sobre uma maternidade real, sem cobranças nem julgamento. É claro que isso não é 100%, mas ainda que alguém não concorde com a criação alheia, ninguém espera perfeição de outros pais e mães. Pelo menos, ninguém que também seja pai e mãe e viva no mundo real. Ou seja, eu achava que mãe perfeita não existia e todo mundo sabia.

Mas depois comecei a avaliar os comentários que recebi nos posts que fiz nas redes sociais e também observando outras mães (principalmente as de primeira viagem), percebi que ainda existe, sim, para muitas mulheres, uma autocobrança: “eu preciso ser uma mãe perfeita”. Se você está nessa onda, deixa eu te dar o conselho da minha amiga Elsa: let it go! Esqueça, tire o cavalinho da chuva, siga em frente… ninguém conseguirá ser uma mãe ou um pai perfeito! Não importe o quanto você se esforce.

Não estou dizendo que você não deva se esforçar para ser o melhor para seu filho. Só quero te ajudar a entender que o seu melhor nunca vai ser a perfeição. Porque todos nós falhamos, todos nós temos dias tristes, todos nós podemos falar uma palavra atravessada, todos nós podemos dar um olhar torto e, principalmente, todo nós podemos errar mesmo fazendo aquilo que parece o certo.

Naquela palestra que participei da Rosely Sayão, ela comentou que um dos seus filhos olhou para ela, agora já adulto, e falou: “você não devia ter me tirado do piano. Se você tivesse me mantido no piano, hoje eu seria um musicista clássico”. Ela, indignada, falou: “você já era adolescente, insistiu para trocar o piano por guitarra. Eu só fiz o que achei que era melhor”. E ele completou: “E adolescente sabe o que quer?”

Moral da história: você vai errar mesmo tendo certeza que está fazendo o certo.

Você não vai ser uma mãe perfeita. Então, relaxe!

Não estou dizendo que é para você fazer as coisas de qualquer jeito só porque você vai errar mesmo. Estou falando que quando o erro chegar, e ele vai chegar, você não precisa se sentir péssima. É só um erro de percurso. Além disso, se cobre menos. Entenda que você pode ser 90%.

Sabe aquela mãe que consegue fazer todas as refeições com a família (aliás, a comida é preparada pela mãe só com ingredientes naturais e orgânicos), mantém a casa em ordem, está sempre linda e ainda é uma profissional super de sucesso (sempre usando salto alto)? Ela não existe! E se ela existir, com certeza, está à beira de um ataque de nervos.

Poderia preparar todas as refeições da família. Mas prefiro ser uma mãe que às vezes troca a janta por um lanche para eu poder ter uns minutos de paz no sofá de casa à noite.

Poderia conversar um monte sobre o dia do meu filho na escola na volta para casa. Mas prefiro ser a mãe que coloca um DVD no carro para não precisar ficar distraindo uma criança de dois anos cansada no trânsito das 18h.

Poderia ler para minhas filhas todas as noites antes de elas dormirem. Mas prefiro ser a mãe que pelo menos uma vez na semana coloca as crianças mais cedo e sem enrolação na cama para poder assistir a meu programa de tevê favorito.

Eu não sei exatamente o que significa ser uma mãe perfeita para você. Só sei o seguinte: se essa perfeição é uma prisão, fuja desse padrão. Seja você, da maneira que você consegue. Tenho certeza que o amor que você tem pelos seus filhos vai manter o equilíbrio e não vai permitir você ser uma mãe relaxada e negligente. E tenho certeza que o amor que seus filhos têm por você vai torná-los compreensivos e receptivos a uma mãe que faz as coisas com mais leveza – ainda que errando de vez em quando!

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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