Eu amo ler. Eu acho que informação é sempre bem-vinda. E penso que a maternidade é algo que pode ficar muito mais simples quando compartilhamos conteúdo. Por isso, acredito que livros de maternidade e também sobre gestação, parto e criação de filhos podem ser ferramentas benéficas para as mães.
Não, não acho que devam ser usados como manual, porque cada família vai encontrar a sua forma ideal de funcionar. Mas vejo que eles podem dar orientações e principalmente esclarecer algumas dúvidas comuns, em especial, para as mães de primeira viagem.
Mas existem centenas por aí e ninguém tem tempo de ler todos. Então, inspirada por um pedido de uma querida amiga de infância que decidiu engravidar, resolvi listar algumas opções de leitura mais conhecidas (e algumas que são minhas preferidas) e dar um panorama sobre o que falam.
Tomei a liberdade de falar mesmo sobre os que eu não li, mas com base no que já ouvi falar e nas informações das próprias editoras. Não são os mais vendidos, não são os melhores, não são os indispensáveis… Falo aqui sobre alguns dos livros que muito possivelmente você vai cruzar na livrarias, em sites ou nas rodas de conversas sobre o tema. Mas quero que você possa comprá-los um pouco consciente do que vai encontrar.
(Amy Nobile, Trisha Ashworth)
Quero começar a lista com este que, na minha opinião, você tem que ter e é o melhor dos livros de maternidade! Este livro é muito bacana, pois fala de uma maternidade mais leve, com menos culpa e mais sinceridade. São histórias reais e conselhos humanos e possíveis de serem colocados em prática.
Eu li e ele é uma das minhas inspirações deste blog. Se eu pudesse indicar, falaria para você ler logo depois que o bebê nascer. Sei que é corrido, mas a leitura é fácil e bem-humorada. Quanto antes você ler, antes você irá aprender a lidar com a busca pela perfeição e a culpa que acompanham as mães. Durante a gravidez, talvez você ache o livro meio chocante e ainda não entenda algumas coisas. Mas melhor ler na gestação do que nunca.
(Renato Kaufmann)
Talvez você se pergunte porque este está na lista de livros de maternidade. Bem, estes são dois livros que falam da gravidez e da maternidade do ponto de vista de um pai. O bacana é que o texto é muito bem humorado e de fácil leitura, ideal para os homens. O primeiro é bem voltado à gestação. No segundo, são crônicas sobre os dois primeiros anos da vida de sua filha.
Eu não li, mas acho bem interessante estimular o seu companheiro. Geralmente, as mulheres se afundam em livros, sites, cursos, blogs e o homem fica bem alheio a todos os assuntos que estamos respirando continuamente. Uma leitura divertida sobre o tema pode aproximá-lo desta nova vida que parece tão natural para as mães.
(Pamela Druckerman)
A obra presenta a cultura de criação de filhos na França e se tornou um clássico entre os livros de maternidade. Foi escrito por uma jornalista norte-americana que notou como as mães francesas pareciam mais tranquilas com a maternidade – e como isso resultava em filhos aparentemente mais obedientes e também mais felizes.
Eu não li, mas vi palestra da Pamela falando sobre o assunto e achei muito bacana todos os princípios. Aliás, avaliando a minha vida, acho que sou meio francesa, rs. Mas já adianto que uma das coisas principais é que, na França, os filhos não são o centro da vida das famílias, nem das mulheres. Se você é absolutamente contra esta ideia, não vale a pena comprar. Se você vê com reservas, mas mantém a mente aberta para o tema, pode se interessar.
(Vários autores)
Este livro é uma grande enciclopédia de diversos temas relacionados à gravidez. Fala sobre as mudanças semana a semana, sobre médicos, partos, exames e muitos outros assuntos. Alguns acham ele confuso e até com informações desnecessárias, mas acaba sendo um daqueles “must have”.
Eu não li, mas se fosse para comprar um livro de gravidez seria esse. Principalmente porque eu amei o filme hahahahaha Não, uma coisa não tem nada a ver com outra.
(Tracy Hogg e Melinda Blau)
Os livros da Encantadora de Bebês são clássicos da literatura materna. Eles falam muito sobre não viver uma vida centrada no bebê, por isso traz métodos sobre como inserir o filho na rotina da casa, ensiná-lo a dormir, a ser mais independente, mas focando na necessidade de observar e conhecer o seu bebê, respeitar sua personalidade e então buscar as técnicas que melhor se encaixam.
Eu não li, mas acompanhei palestra da Melinda Blau e achei muito bacana o que ela falou. Também acho que sou um pouco da linha do livro, mesmo sem ter lido. O livro tem sido bem criticado recentemente principalmente pela ideia de ensinar o bebê a dormir sozinho. Então se você é a favor de cama compartilhada, não deixar o bebê só etc e tal, nem gaste seu dinheiro.
Por outro lado, se você ainda não tem uma opinião bem formada, pode ler para ver se agrada ou se, definitivamente, não é sua praia. No Seminário de Mães, ouvi muitas pessoas agradecendo e falando que o livro mudou sua vida (leia o post sobre a entrevista com a Melinda aqui). Inclusive, lá, perdi um pouco do preconceito que formei por conta das críticas. Pelo que a Melinda falou, a Tracy (que era a babá conhecida como encantadora de bebês) sempre priorizou o bebê, tentando ver as coisas pelo ponto de vista dele.
Por outro lado, materiais do pediatra Carlos Gonzáles falam mais sobre a chamada “criação com apego” e são os mais falados atualmente entre os livros de maternidade. Eu não posso falar muito sob o risco de dizer alguma besteira, mas de maneira geral, este conceito prioriza o estar mais junto da criança, postergar a inserção de rotina e práticas que tendem a ser bastante criticadas, como a cama compartilhada e o colo frequente. Eu não encontrei todos os livros no Brasil traduzidos, mas sei que tem alguns com download gratuito na internet, inclusive um chamado Bésame Mucho.
Eu não li e não sou muito desta linha. Gosto de rotina, criança no berço etc e tal, mas é claro que não nego colo, carinho e sou apegada às minhas fihas, rs. Assim como os livros da Melinda, sugiro que quem não tem uma opinião muito formada leia para ver se curte ou não a ideia.
(Izabelle Fillizoat)
Este é um livro mais recente que fala especialmente sobre birras, manhas e ataques de raiva, com foco nas crianças de 1 a 5 anos.
Eu não li ainda, mas já comprei com base em alguns trechos que li por aí. Parece ser um livro que abre os nossos olhos para as necessidades das crianças, entendendo que birras e manhas não são ataques pessoais, mas apenas maneiras de elas expressarem sentimentos que não sabem com os quais não sabem lidar.
(Rinaldo de Lamare)
Este também é um clássico entre os livros de maternidade. Ele foi escrito em 1941 pelo pediatra brasileiro Rinaldo de Lamare. O livro foi revisado desde então – já está na sua 43ª edição – e passou por muitas mudanças. Algumas questões nutricionais (que já não são mais consideradas corretas) foram retiradas e outros assuntos foram atualizados, como informações sobre vacinas e imunização. O foco são os primeiros 1000 dias do bebê: da gestação aos 2 anos de idade, passando por temas diversos, inclusive questões de segurança.
Eu não li, mas já ouvi muita gente falar bem. Também é um dos que eu indicaria, compraria ou daria de presente.
(Laura Gutman)
Tirando o foco da criança e voltando para a mãe, a psicoterapeuta Laura Gutman fala um pouco sobre as mudanças que a maternidade traz para a mulher.
Eu não li, mas aparentemente é obra de leitura obrigatória entre os livros de maternidade. Ouvi muita, muita gente que respeito falando bem sobre o livro. E acho que, mais do que nunca, o puerpério é um momento que a mulher precisa tentar tirar um tempo para olhar para si e tentar compreender o que está acontecendo em suas emoções. É muita coisa, eu sei, mas a mãe também precisa de cuidados.
(Glenn Williams e Natalie Williams)
Focado no relacionamento do casal após o nascimento dos filhos, em especial do primeiro, este é para mim uma obrigatoriedade entre os livros de maternidade. O subtítulo da obra resume bem o tema: “marido e mulher até que o primeiro filho os separe”. O mais bacana é que é escrito por um casal, o que ajuda a mulher a entender a visão do homem neste momento e o marido a compreender o que a esposa está sentindo.
Eu li, acho que é fundamental para a sanidade do casamento e vejo que ele salvou o meu relacionamento quando a Manuela nasceu. Pena que eu só li depois que já tinha mandado meu marido sair de casa (graças a Deus ele não foi!!). Sugiro a leitura (pelo casal) ainda na gravidez.
(Ana Escobar)
A pediatra Ana Escobar lançou, recentemente, a série com três livros, abordando diferentes faixas etárias: do nascimento aos três meses, dos três meses aos dois anos e dos dois aos cinco anos. A ideia é realmente ser um guia falando das dúvidas mais comuns dos pais, palpites que são pura lenda, recomendações médicas essenciais, entre outras informações.
Eu não li, mas gosto muito da Dra. Ana Escobar e estes também são livros de maternidade que eu compraria.
(Henry Cloud e John Townsend)
Este livro fala sobre educação de filhos e disciplina com foco na responsabilidade dos pais em colocar limites para as crianças e adolescentes, lembrando que isso irá se refletir na vida adulta.
Eu li e acho que é um livro de cabeceira para ser consultado com frequência. Achei a abordagem muito prática e coerente. Traz conceitos mais fáceis de serem aplicados a partir dos três anos de idade.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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oi boa tarde,adorei as dicas dos livros,vou ler com certeza um deles , gostaria de compartilhar nossa loja virtual la vc encontra tudo em suplementação para sua saude e seu bem estar,conheça nosso emagrecedor do momento https://www.nutritivasaude.com.br/Emagrecedor-desodalina-600mg-sanibras corre e garanta o seu.
OI, Mel.
Passando só para dar um pitaco, rsrsrs
O livro A VIDA DO BEBÊ, que vc citou, eu comprei na minha 1ª gravidez achando que era o “achado”, rsrsrs, mas me decepcionei. tem conceitos ultrapassados, que não se sustentam mais. Li Uns capítulos e parei de tanta decepção. Ele já deve ter sido bom e talvez não esteja mais sendo atualizado (ou não estava até 9 anos atras), mas a capa que você colocou acima é a mesma do que eu comprei.
Ah, aproveitando, o livro da Laura Gutman é excelente, mesmo. Li e foi um despertar para fatos que eu não via no meu passado, mas que se fizeram presente na minha maternidade.
Bjo