A gente já sabe que alimentos industrializados, refrigerante e doces em geral não são indicados para o bebê (espero que todos saibam!), mas nem tudo o que parece saudável pode ser oferecido para a criança. A nutricionista especializada em pediatria Luiza Mattar, que mantém o blog O que houve com a couve, falou de cinco alimentos que devem ser evitados até 12 meses de vida, ou seja comidas para NÃO dar para o bebê:
Depois dos seis meses (tempo de aleitamento materno exclusivo), chá está liberado para o bebê, mas atenção: nada de oferecer chá preto ou mate. “Eles contêm cafeína, um excitante que pode afetar a concentração e aumentar a inquietude, assim como causar irritabilidade e nervosismo. Além disso, aumentam a eliminação de cálcio e diminuem a absorção de ferro”, explica a especialista. Prefira camomila, erva cidreira, hortelã ou erva doce!
Até 12 meses, os bebês devem tomar leite materno ou fórmulas infantis desenvolvidas para essa fase. “Com quantidades excessivas de proteína, algumas complexas de difícil digestão, o leite de vaca pode agredir a mucosa intestinal do bebê e, até mesmo, causar intolerância à lactose, alergia à proteína do leite de vaca e constipação intestinal.”
Por mais saudável que pareça esse adoçante natural, o mel pode estar contaminado com uma bactéria que causa o botulismo e a flora intestinal do bebê não consegue se defender, pois ainda está em desenvolvimento.
Ostras, mariscos, camarão, polvo, lula e lagosta são alimentos que podem disparar reações alérgicas e oferecem alto risco de contaminação por causa de poluentes ambientais, micro-organismos e toxinas. “Os peixes podem ser oferecidos aos bebês, especialmente, aos que ainda estão tomando leite materno, pois os anticorpos da mãe ajudam a protege-lo contra alergias”, comenta Luiza.
Outros alimentos que devem ser evitados são os que podem provocar engasgo, como amendoim, pipoca, uva inteira, tomate cereja, azeitona, nozes e amêndoas.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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