Ler para o bebê foi uma das recomendações do pediatra na consulta de rotina de um ano de idade.
Eu já contei (acho que foi no YouTube) que aqui nos EUA, após a consulta do pediatra, eu posso levar para casa impresso o resumo do que foi feito e falado. Além de conter as informações da visita, as consultas do bebê também têm algumas recomendações para aquela faixa etária.
Na consulta de um ano, veio um reforço sobre a importância de ler para o bebê diariamente. Essa é uma recomendação da Academia Americana de Pediatria.
Segundo a entidade, os primeiros três anos de vida são o período mais intenso para o desenvolvimento de fala e linguagem. Ler, falar e cantar regularmente com as crianças pequenas desde o nascimento estimula o desenvolvimento cerebral. Esse estímulo ajuda a construir a linguagem, habilidades futuras de leitura e a motivação da criança em aprender.
Ler em voz alta, explica a AAD, é uma das formas mais efetivas para expor a criança pequena a uma linguagem rica e encorajar o seu envolvimento com habilidades de leitura e escrita (que serão desenvolvidas no futuro).
Além disso, ler regularmente estimula os padrões ideais do desenvolvimento cerebral e fortalece a relação da criança com seus pais em um momento crítico do desenvolvimento infantil. Isso, por sua vez, ajuda na construção da linguagem e no desenvolvimento de habilidades socioemocionais que acompanharão o indivíduo por toda a vida.
A associação estimula ainda os pediatras a encorajarem os pais a lerem para seus filhos sempre que possível, uma vez que o profissional sabe o papel importante que relacionamentos amorosos, estáveis e seguros tem na construção de um cérebro saudável.
A plasticidade cerebral faz com que o desenvolvimento cerebral seja profundamente sensível às experiências precoces – particularmente, aos relacionamentos precoces.
O desenvolvimento cerebral também é um processo cumulativo, em que conexões e circuitos simples vão formando a fundação para caminhos mais complexos e comportamentos posteriores.
A AAP estabelece os 5 R’s da educação precoce que proativamente constroem habilidades críticas nas áreas emocional, social e linguística e suportam um desenvolvimento saudável do cérebro.
“Estimular os pais a se envolverem nessas atividades irá nutrir essas habilidades críticas e podem aliviar ou minimizar o estresse tóxico que eventualmente prejudicam o desenvolvimento saudável do cérebro.”
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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