Outro dia estava comentando com a minha colega sobre um post muito engraçado que vi no Instagram. Era mais ou menos assim “Que tipo de parto você vai ter? Do tipo parto sua cara ao meio”. O objetivo era falar das perguntas inconvenientes que as pessoas fazem para as grávidas – e depois para as mães.
Essa minha amiga que não é mãe me olhou e disse: “mas às vezes a pessoa só quer saber mesmo”. E fiquei pensando. É verdade, às vezes a pessoa só tem curiosidade, quer puxar assunto, quer conversar sobre um tema que a interessa.
Mas nós já ouvimos todo e qualquer comentário com 10 mil pedras na mão. Sobre a gravidez, o parto, o peso, a alimentação do nosso filho, a amamentação… Na verdade, é tudo tão novo e delicado para nós, que estamos com nossos nervos à flor da pele. Tocar nestes assuntos é cutucar a onça com vara curta (e uma onça grávida cheia de hormônios, rs).
Acho que precisamos ter mais paciência e dó das pessoas ao nosso redor, sermos mais compreensivas e aprender a “ler” as intenções. Nós conseguimos perceber se há pessoas maldosas, interesseiras ou com más motivações por trás de suas perguntas. Mas também há muita gente amiga, querida, bondosa que só quer saber…
Vamos dar uma chance a esse povo, achando a melhor forma de responder sem deixar de nos sentir confortáveis com a situação! Sei que não é fácil… Mas acho que tem tanta coisa mais difícil que fazemos para viver bem em sociedade, né? É possível!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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