Então, no último final de semana, aconteceu o chá de fraldas da Ana Júlia. Eu quis fazer de fraldas, assim como foi o da Manuela, mas é claro que – além dos produtos de higiene – ganhei várias coisinhas fofas para a pequena. Foi um lindo chá de fralda matrioska.
A minha ideia no princípio era fazer um evento maior na associação esportiva da empresa do meu marido, com as mulheres no salão e os homens na churrasqueira. Mas faltou salão e, então, a confraternização masculina foi descartada.
Apesar disso, foi muito legal preparar o chá e a festa foi muito gostosa mesmo. Fiquei muito feliz com a presença de todas e com os presentes super úteis que ganhei!
Seguem algumas ideias que usei no Chá da Ana Júlia. Talvez possa inspirar alguém…
Eu estava quase decidida a fazer com o tema “passarinho”, que está super em alta, é super fofo e remete à ideia de cuidado, vida nova no ninho etc. Mas, citando Rita Lee, certo dia resolvi mudar e escolhi o tema matrioska – aquelas bonecas russas que ficam uma dentro da outra. Pegou o trocadilho? Uma boneca dentro da outra, rs. Então eu fiz uma ilustração no Corel para usar nas tags e no convite. Até tinha procurado e achei printables de graça na internet, mas a gente acaba ficando limitadO nas aplicações. Então resolvi fazer eu mesma. Usei algumas opções e aplicações de cores diferentes. Sou suspeita, eu sei, mas gostei bastante!!
Se você gosta do tema também, pode sempre achar mil inspirações no Pinterest. Além de matrioska, procure por babuska (que é o outro nome que essa bonequinha recebe).
Dentro deste tema, fiz algumas tags tanto com as bonecas inteiras (essas acima foram para o centro de mesa) quanto só das carinhas e de etiquetas escritas “Chá da Ana Júlia”. Para complementar, fiz umas colagens com fita banana e papel de scrap e também usei lacinhos, strass e florzinhas.
Ah, dica para quem nunca fez tags, mas quer fazer: eu uso cola de artesanato universal. É muito mais prática do que cola quente e, em vez de palito de dente ou de churrasco (que pode ficar feio dependendo da aplicação), eu uso mexedor de café. É transparente, delicado, tem várias opções de tamanho e é muito fácil de trabalhar.
As forminhas dos brigadeiros (a vermelha com lacinho e a branca com botão e fita) foram feitas por mim. Eu acho que fica tão delicado e dá um toque especial a uma coisa simples como brigadeiro, né? Só não sei o que é mais difícil, fazer ou jogar fora depois da festa (uma peninha…)
Nunca adorei tanto uma tendência quanto esta estilo rústico chic que diz que você pode misturar estampas, louças e modelos diferentes numa mesma festa. Isso porque pude usar várias toalhas diferentes nas mesas – xadrez verde, renda branca e algodão com passadeiras vermelhas. No centro, usei vasos artificiais diversos, alguns meus e outros da casa da minha irmã. Como comentei, usei as tags de bonecas e ainda no centro da mesa, coloquei algumas brincadeiras para as convidadas, além de um cartãozinho para recados.
Eu, particularmente, não gosto dessas coisas de ficar pintando a barriga da grávida e, em um chá de fraldas, acertar o presente não faz sentido. E acho que tem convidados que também não gostam. Então, unindo o útil ao agradável, tirei essas ideias da lista e usei “brincadeiras silenciosas”, rs.
Além do cartãozinho para deixar o recado, na mesa havia um caça-palavras com 15 palavras relacionadas ao universo da maternidade (coisas de enxoval de bebê) e um pequeno teste sobre nós. As convidadas tinham que acertar quando a gravidez foi descoberta, outros nomes que estavam na lista, a maternidade que a Ana Júlia iria nascer, entre outras informações. Quem acertou mais em cada jogo ganhou uma sacolinha de brownies.
Eu tinha pensado em fazer uma fralda cheia de brownies, que é uma ideia super legal, né? Só que acabei me enrolando e não pus em prática.
Esqueci de falar que usei o conceito da matrioska também no convite. Vejam abaixo. Ele fechado com um lacinho e ele aberto, em três partes (uma menor que a outra), com as informações. Só peço desculpas pela qualidade das fotos porque esta eu tirei com o celular.
Para os salgados, encomendamos minisanduíches de sabores diversos e doguinho (salgado assado). Também tinha amendoim salgado em porções individuais (copinhos decorados) e a minha madrinha fez um empadão divino de frango!! Eu ia fazer pão de queijo, mas ainda bem que não fiz porque sobrou bastante comida.
Para os doces, fiz musse de maracujá e encomendei brigadeiro preto e branco que sempre compro para as festas, o melhor brownie do mundo (feito com chocolate belga) e os biscoitos mais lindos que você já viu na vida (e deliciosos também). Ainda contei com colaborações especiais: minha prima fez bolos deliciosos bem estilo caseiro mesmo (chocolate, cenoura, limão e fubá com goiabada) e a minha sócia Roberta fez bombom de morango de colher, que fez o maior sucesso além de estarem lindos.
Além da mesa principal, usei outros dois aparadores nos extremos do salão para distribuir alguns doces.
Com o tema decidido, ao longo dos últimos meses, me empenhei para fazer as lembrancinhas: matrioskas de tecido. Foram várias estampas diferentes com uma fita para a pessoa usar como quiser (eu, por exemplo, fiz a minha de chaveiro). No chá, penduramos todas elas em um “varal” nas janelas e a convidada poderia escolher sua preferida na hora de ir embora. É claro que as fotos contra a luz ficaram péssimas, né? Mas dá para ter uma ideia de como elas eram. Não ficaram lindas, mas podem ter certeza que foram feitas com muito amor! Num outro post, eu posso falar mais sobre como fiz, caso alguém também queira se aventurar.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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Adoreiiiiiii!
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