Lá em Casa

“Deveria ter tirado foto” [Mudança BR-EUA]

6 de abril de 2022

Olhando a casa vazia, pensei que faltou um registro bacana do dia do encaixotamento. Só teve esse, do Tuti embalando a minha cama, que mandei para minha irmã no WhatsApp.

Seis funcionários, algumas horas, muito trabalho e, de repente, a casa estava vazia. A casa que nos acolheu com tanto amor por dez anos.

Tá bom, tá bom, eu admito que a gente reclamava às vezes, do barulho dos vizinhos ou do vento nas janelas. Mas ela foi palco de muitas boas memórias e alegrias – até mesmo de tristezas que foram usadas por Deus pra nos fazer crescer.

“Quanta coisa essa mesa já ouviu”, comentei com o moço que comprou minha mesa de jantar.

Foram tantas conversas, aconselhamentos, lágrimas, mas também muita comunhão, risadas e jogos (ah, já estou com saudade do Rumikubi com @ingriddaniguedes).

Agora estão praticamente vazios os quartos que ouviram muito choro de bebê, mas também risada das crianças. Os armários da cozinha vão se esvaziando depois de anos sempre cheios da provisão divina. Na sala, o sofá velho que ficará para trás carrega as marcas do uso: as noites de filmes em família, as cochiladas após almoço, as centenas (devem ser centenas!) de reuniões de célula e discipulados.

Ainda tem coisa pra empacotar, colocar na mala e carregar com a gente por onde for. E também ainda tem um tempinho pra gente “se despedir da casa” alegre pelo tempo que vivemos nela.

Mas o melhor é a certeza de que, não importa onde a gente esteja, o que faz nosso lar é a união de nós seis: nossa família de cinco + Jesus.

Obrigada, Jesus, por tudo o que vivemos até aqui. Mais ainda: obrigada, por tudo que viveremos a partir daqui.

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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