Durante a Gravidez

Enciclopédias ambulantes

30 de julho de 2010

Como é complicado conviver com enciclopédias ambulantes.

Já falei em post anterior sobre a dificuldade de ouvir os muitos conselhos que recebemos durante a gestação e os primeiros momentos de seu  filho. Basta você ficar grávida pela primeira vez e todas as pessoas ao seu redor parecem ser enciclopédias ambulantes, verdadeiros experts em tudo aquilo que envolve crianças.

Felizmente, fazia algum tempo que eu não ouvia mais os “sabe-tudo”, mas nesse final de semana me deparei com mais um desses. Estava conversando com uma mãe, que trabalha em creche, e falando sobre chupeta. Contei que já consegui deixar a chupeta só para a Manuela dormir e que, com dois anos, quero tentar tirar definitivamente. Ela logo respondeu: “Hum, é mais difícil tirar a chupeta se deixar só para dormir. É melhor tirar de uma vez. Igual fralda”.

Aproveitei o gancho para mudar o assunto e falei que comprei um pinico para a Manuela porque ela começou a se incomodar com as fraldas, mas que ia deixar para tirar mesmo no verão, por causa dos acidentes. Quando falei que a Manu até tinha feito cocô no pinico uma vez, ela logo arrematou: “Já era para ela estar sem fralda. Na creche, tiramos em umas duas semanas!”.

Aiaiaia, como é difícil manter-se simpática nesses momentos. É um exercício constante de paciência! Por mais incrível que possa parecer e mesmo sendo mãe de primeira viagem, eu não sou completamente ignorante e devo estar fazendo alguma coisa certa em relação à Manuela, né? Pode parecer arrogância da minha parte, mas não é! Eu realmente gosto de ouvir conselhos e experiências, mas tudo depende da forma como as pessoas falam. E principalmente, respeitando as decisões que eu tomo em relação à minha filha.

Ontem mesmo, estava na casa de uma amiga que respeito muito como mãe. Além de ser enfermeira, ela tem quatro filhos, sendo a caçula um ano mais velha que a Manuela. A Manu estava junto e, então, ela viu várias das minhas atitudes como mãe. O mais impressionante é que depois que eu saí de lá é que eu percebi: ela sugeriu diversas mudanças em relação a minha forma de tratar a Manuela, mas com tanta sutileza e respeito, que eu aceitei e concordei – grata e feliz pela preocupação.

Eu falo muito sobre minha irritação com os comentários alheios, por isso, tento tomar cuidado ao dar os meus conselhos ou contar as minhas experiências nesse blog. Portanto, fica o pedido: se algum dia eu estiver agindo como uma enciclopédia ambulante, podem denunciar aqui! Prometo que as críticas serão bem vindas!

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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