Acabamos de voltar do cinema, encantadas com o filme Operação Big Hero, da Disney. Fomos eu e a Manuela e nos divertimos muito. Além de muito engraçado, o filme é muito emocionante. Eu – chorona assumida – perdi as contas de quantas vezes chorei durante a história e vi a Manuela levantar os óculos para limpar as lágrimas ao menos duas vezes.
Operação Big Hero mostra Hiro Hamada, um garoto gênio da robótica, que aprende a utilizar sua genialidade graças a seu brilhante irmão Tadashi. Mais do que isso: o irmão mais velho ensina Hiro a usar seu talento para o bem! Depois de alguns tristes e estranhos acontecimentos, Hiro precisa desvendar alguns mistérios. Para ajudá-lo se unirão a ele: a veloz Go Go Tomago, o obcecado por organização Wasabi, a especialista em química Honey Lemon e o fã de quadrinhos Fred. E claro, o robô Baymax, aquele boneco branco e que parece o mascote da Michelin, rs, ou um marshmallow gigante. Baymax é um fofo – por fora e por dentro. Saí do cinema com vontade de ganhar um abraço dele!
O filme se passa em um futuro não muito distante na cidade de San Fransokyo, uma cidade que mescla duas cidades famosas — São Francisco e Tóquio. Devido à riqueza de detalhes uma nova ferramenta de renderização, chamada Hyperion, foi criada pela equipe de tecnologia dos Estúdios Walt Disney Animation. O resultado final é um visual novo e rico diferente de tudo que o público já viu na tela antes.
Segundo a assessoria do filme, uma das maiores pesquisas da equipe de produção foi para criar o robô Baymax. O diretor Don Hall, diretor do filme, e seus assistentes mergulharam no mundo da robótica para encontrar a melhor maneira de colocá-lo na tela. Hall passou algum tempo com pesquisadores na Universidade Carnegie Mellon. “Nós tivemos ótimas conversas sobre robôs na cultura popular”, diz Hall. “E eu soube que eles estavam realmente pesquisando robótica macia, muito similar ao que pensamos para Baymax, incluindo um braço de vinil que era inflável e não oferecia riscos. Ele conseguia fazer coisas simples, como escovar os dentes de alguém, mas as possibilidades eram infinitas”. A equipe também visitou universidades da Costa Leste, incluindo Harvard e o MIT. Os ambientes inspiraram os laboratórios da San Fransokyo Tech e os pesquisadores de lá ajudaram com informações sobre como a tecnologia seria posicionada no filme. “Robôs nem sempre são mostrados da melhor maneira” diz Hall.
Para o final do filme, os cineastas consultaram o especialista local Sean Carroll, um físico teórico da Caltech. “Eu faço pesquisas sobre gravidade e cosmologia, o universo todo, e sobre partículas físicas e mecânica quântica”, diz ele. “Eu acho que é uma ótima sacada os cineastas relacionar as coisas avançadas que estão no filme a pesquisas do mundo real. Confere um pouco de veracidade ao filme, e os cientistas são pessoas muito criativas que também podem ter ideias bem legais.”
Eu e a Manuela amamos o filme e acho que os meninos e os papais vão gostar ainda mais pelo aspecto tecnológico da história! No mais, só acho que o filme é para as crianças maiores, dos 5, 6 anos (Manuela está com 6) para mais, por ter uma história complexa com vários eventos que exigem um pouco mais de compreensão, repertório emocional e memória para conectar todos ao longo do enredo.
Operação Big Hero estreou no Brasil em 25 de dezembro do ano passado e ainda está em cartaz. O filme tem duração de 1 hora e 42 minutos e é a primeira produção Disney inspirada em personagens da Marvel.
Bônus
Antes do filme, após os trailers, a Disney nos presentou com um lindo curta-metragem chamado O Banquete. Vale a pena cada minuto!! Não se atrase para poder apreciar este filme lindíssimo.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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