Os primeiros dias, semanas e, às vezes, meses após o nascimento do bebê são muito complicados, principalmente se estamos falando do primeiro filho. Muito mais do que uma nova rotina, ganhamos um novo papel que jamais nos abandonará: agora somos mães. E tem várias coisas que, se nossos maridos soubessem, facilitaria muito a adaptação do casal a esta nova fase da vida. Mas vou citar só 10 delas:
Às vezes quero chorar, às vezes estou feliz, às vezes quero te matar. Sinto muito, te amo, mas os hormônios fazem isso comigo.
Eu preciso que você me ajude a tomar decisões, me compreenda nas minhas dúvidas e me elogie quando achar que estou fazendo um bom trabalho. E quando se perceber que estou fazendo alguma coisa de errado, me corrija com muito, muito amor e delicadeza – tanta que nem vou perceber!
O problema não é você. Sou eu. Não consigo confiar meu bebezinho pequenininho a ninguém. E isso inclui você. Mas eu sei que preciso mudar e peço que você me transmita a segurança necessária para isso.
Não é porque estou em casa com o bebê o dia inteiro que eu tenho tempo de descansar. Aliás, nem tempo de ir ao banheiro com calma eu tenho. Então, não pense que minha licença-maternidade é férias.
A rotina com o bebê exige muito de mim. Eu preciso que você participe em toda e qualquer tarefa que estiver ao seu alcance. Mas eu não quero ter que pedir toda hora, porque isso cansa! Então, seja proativo.
Se eu não dou conta nem de me arrumar, quem dirá da casa. Então, se você quer que nosso lar esteja sempre limpinho e arrumado, assuma as tarefas ou contrate alguém para fazer.
A menos que você compre ou alguma visita caridosa nos traga.
Não recuperei o meu corpo de antes da gravidez. Isso somado aos hormônios malucos e cansaço diário me faz ter zero vontade de fazer sexo. Mas, se você quiser me fazer uma massagem, pode ser que eu mude de ideia (pode ser…).
E antes que você pense “mas a minha mãe tinha três filhos, trabalhava fora, tinha um casamento feliz e mantinha a casa arrumada”, lembre: eu não sou sua mãe. Também não sou a mulher do seu colega ou a vizinha que aparentemente têm uma vida de novela. Não preciso de comparações, preciso de incentivo.
Mesmo te odiando algumas vezes por causa dos hormônios, irritada com sua falta de ajuda ou fugindo do sexo, a verdade é que te ver como pai, cuidando do nosso filho com tanto carinho, me faz te amar ainda mais.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
Saiba mais
Faltou colocar, que as vezes me sinto carente. Preciso de mais carinho e atenção. Não sou egoísta sei que o bebê pede mais atenção. Mas as vezes se sentir amada e ganhar um paparico faz bem a autoestima.