Foi só depois da introdução alimentar da Ana Júlia que passei a reparar como a alimentação das minhas filhas tinha vários problemas graves. Lembro-me até hoje do dia que sentei com a Manuela, com pouco mais de seis anos, e disse que só comeríamos doces no final de semana.
Já com as telas, demorou um pouco mais. A Ana Júlia devia ter uns 3 ou 4 anos quando passei a limitar drasticamente o tempo de televisão porque entendi que era o melhor para todos aqui em casa.
Mudanças fazem parte da vida de quem busca crescer, evoluir, melhorar… E elas podem ser difíceis para as crianças (e para nós também). Afinal, tudo o que foi permitido na sua casa se tornou um hábito. Portanto, seguem algumas dicas para que essa mudança seja justa com as crianças e mais eficaz:
Aprenda tudo o que você puder sobre o tema em questão e faça a escolha de mudar de forma consciente, assim conseguirá se manter firme mesmo diante de eventual resistência.
Converse com seu filho abertamente, explicando (de acordo com a faixa etária) que até aqui as coisas eram de um jeito porque você tinha certa compreensão das coisas. Agora, você aprendeu algo novo – que é melhor para todos da família – portanto as coisas irão mudar!
Lembre-se que mudanças são difíceis, portanto seja compreensivo com os tropeços seus e de seu filho. Elabore estratégias que ajudem a cumprir as novas ordens e relembre frequentemente as coisas que mudaram.
É comum que haja oposição à mudança. Talvez por parte das crianças, talvez por parte dos pais que se cansam do esforço necessário. Não desista! Se você entende que essa mudança é para o bem, resista. Vai valer a pena!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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