Na era da informação, a minha geração de mães é um grupo de mulheres que vivem a maternidade na era Google. Isso significa que temos a informação a um clique dos nossos dedos, mas precisamos ter muita sabedoria para usá-la!
É muito importante considerar a procedência, a credibilidade da fonte e confirmar a informação. Claro que, se o assunto é ideias de cores para pintar a casa tanto faz se o laranja realmente traz energia ou se o azul é, de fato, calmante! Entretanto, quando se trata da saúde do seu bebê, todo cuidado com as informações é pouco! É necessário SEMPRE checar com um profissional adequado e de confiança.
Além disso, a neurose de cada pessoa também influencia… No meu caso, por exemplo, fui proibida pelo meu marido (e aconselhada pela minha irmã médica) a não ficar pesquisando as coisas no Google, durante minha gestação. Isso porque, no 3º ou 4º mês, tive uma super coceira no pé, que não passava por nada!
Vim a saber mais tarde que era o efeito colateral do remédio que estava tomando para infecção urinária. Mas até saber disso, o que eu fiz? Pesquisei “coceira no pé” + “gestante”… E o resultado foi uma doença hepática gestacional que atinge uma quantidade mínima de mulheres e um dos sintomas é a coceira no pé! Além disso, entre as gestantes que sofrem da doença, 10% perdem o bebê! Pode imaginar o meu desespero?? Vendo por esse ponto de vista, até dá para concordar com o meu marido.
Mas, neuroses à parte, a internet pode ser uma grande aliada na criação de nossos filhos (lembrando sempre que deve ser usada a crítica para todas as informações). Isso porque, existe muita coisa que deve ser levada em conta na hora de cuidar de um bebê e não podemos saber de tudo, principalmente, nós, as mães de primeira viagem.
Um exemplo disso é o tal controverso uso da chupeta. Sempre acreditei que a chupeta é má e não deve ser usada em hipótese alguma (mesmo que isso significasse brigar com minha mãe que afirma que “chupeta foi feita para criança”). Entretanto, depois de pesquisar um pouco, vi que muitos fonoaudiólogos e odontopediatras afirmam que é melhor a criança chupar chupeta do que o dedo.
Assim que a Manu veio para a casa, percebi que ela tinha uma grande facilidade para chupar o seu dedo! Era a coisa mais linda, mas logo me lembrei do que li. Claro que não dei chupeta para ela só porque a internet me disse para faze-lo. Mas, como sabia que existiam profissionais que davam essa orientação, logo fui perguntar ao pediatra, que sugeriu que déssemos a chupeta caso ela chupasse o dedo.
A moral da história é que muitas vezes as informações que lemos na internet podem dar uma orientação sobre o que perguntar ao pediatra. Além disso, existem coisas simples que podemos seguir, quando lemos em sites confiáveis, como por exemplo: como trocar fraldas, como dar banho, etc.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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