Lá em Casa

A minha grama é mais verde do que a sua

1 de julho de 2011

Ai ai, se não bastassem os exercícios diários de paciência com nossos filhos e nós mesmas, ser mãe é aprender a lidar com todas as outras integrantes desse clube que é a maternidade. Cada dia me impressiono mais com a necessidade que as mulheres têm de compararem seus filhos!

Logo que a Manuela nasceu, eu percebi essa competição constante entre as mães. E decidi que não queria entrar nessa. Até uso o blog para me gabar dos feitos da minha pequena, mas dificilmente eu comento as coisas super legais que ela faz com outras mamães que têm filhos na mesma idade. Assim como não fico perguntando se os filhos delas fazem algo que a Manuela já faz. É claro que, vez ou outra, escapa algum elogio extra a minha pequena, mas nunca com o objetivo de comparar ou “me achar”. Como disse, para isso eu uso o blog.

Mas me lembrei dessa semana de uma situação MUITO engraçada envolvendo essas comparações. Foi no dia da apresentação para as mães na escola da Manuela. Sentamos em uma mesinha eu e a Manu e mais outras duas mães com seus pequenos. Uma delas – a mãe da menina mais novinha da turma – olhou para mim e perguntou: “A Manuela chora para ficar na escola?”. Eu respondi: “Antes chorava, às vezes depois das férias reclama um pouco, mas como ela está desde o bercário já se acostumou, então, é muito difícil que ela chore”. A mãe continuou: “Essa é a segunda semana da minha filha”. Eu, seguindo o raciocínio lógico, perguntei: “Ah, ela chora para ficar na escola?”. A mulher respondeu: “Não”.

Explique: para que ela começou esse diálogo afinal?? Na verdade, o que ela queria era dizer: “Sua filha chora para ficar na escola? Porque a minha só está há duas semanas e não chora mais”. Sério, na hora ri internamente e falei “que bom”. Mas depois fiquei pensando: a gente fala das crianças, mas na verdade são as mães que são cruéis.

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Quem sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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