Seja com o cueiro ou manta, a Ana Júlia – com dois meses e meio – não me deixa mais enrolá-la como um charutinho. Pelo menos um braço dela deve ficar livre ou a moça fica super nervosa se debatendo. Assim, a mãozinha fica mexendo sem parar e ela, invariavelmente, acaba tirando a chupeta da boca. Naqueles primeiros minutos, quando ela está pegando no sono, perder a chupeta é um problema porque interrompe o processo…
A ideia era que ela pegasse no sono sem a chupeta, mas infelizmente isso não acontece. Mais tarde, quando ela dorme mesmo, acaba cuspindo, nós tiramos do berço e a Juju acaba ficando sem ela a noite inteira. Mas, naqueles primeiros minutos, a “pepê” é preciosa.
Então, a minha ideia foi tentar deixar o braço livre dela ocupado com alguma coisa. Tentei um paninho, mas não deu certo. Antes de ontem, tentei uma tartaruga de pelúcia e achei que está fazendo efeito. Ela é plana e “encaixa” na criança por causa da cabeça e das nadadeiras. Além disso, tem uma textura super macia!
Nós compramos essa tartaruga de pelúcia para a Manuela na nossa visita ao Projeto Tamar quando ela tinha quatro meses, mas ela nunca curtiu muito o bichinho. Tenho essa foto dela neném dormindo com a tartaruga, mas confesso que foi montada, rs!
Tanto que esse é um dos brinquedos que já estavam no quarto da Ana Júlia para economizar espaço no quarto da Manuela. Mas É CLARO que bastaram duas sonecas com a tartaruga para que a mais velha pegasse a pelúcia e dissesse: “Essa tartaruga é meu segundo brinquedo favorito [só fica atrás do Mico Chico, macaco de pelúcia inseparável]. Posso dormir com ela hoje?”.
Sem pestanejar, respondi que sim. Afinal o brinquedo é dela e o que eu menos quero é desencadear uma crise de ciúmes. Mas, obviamente (e felizmente), na hora de ir pra cama, a tartaruga foi esquecida e pude levá-la de volta ao berço da caçula.
Se funcionar, pode ser que a tartaruga acabe se tornando o objeto de transição da Juju, o que seria muito legal!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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