Para Mães e Pais doces na infância como lidar

Doces na infância: como lidar com as guloseimas que as crianças amam?

8 de setembro de 2021

Eu fui uma criança que tive total liberdade para comer o que eu bem entendesse e quisesse. Doces na infância foram algo comum para mim! O resultado hoje é que sempre fazendo dieta para controlar o peso. Enfim, hoje lá em casa as guloseimas são controladas. Não tanto quanto eu acho que deveriam ser porque eu mesma sou louca por doces.

Mas a Manuela tem acesso ao pote de doces e sabe que não pode comer sem a minha autorização. Além disso, temos aquelas regras básicas: só depois da refeição, não come mais do que um por dia, às vezes é “não” e ponto final etc e tal.

Mas, mesmo que a gente se esforce, sempre tem amigos e familiares que gostam de dar as guloseimas para nossos filhos. Minha mãe dá tanto doce para a Manuela, que é ela quem abastece o pote de doces de casa… Felizmente, mesmo sendo vó, algumas das minhas regras ela cumpre (só algumas, rs).

Doces na infância: a regra da exceção

“Mesmo fazendo de tudo para ensinar nossos filhos a se alimentarem bem, tem sempre aqueles amigos e parentes que ‘desensinam’. Dão pirulito pra criança logo antes de almoçar, oferecem refrigerante, chocolate, bolacha recheada e bala para o bebê. Todos passam por isto”, comenta a nutricionista e mãe Camila Garcez Farias. Ela diz que o importante é que esses momentos sejam a exceção.

“Na casa dos avós, por exemplo, tudo é mais liberado. Com as pessoas mais próximas eu procuro comunicar a minha rotina. Quando meus filhos vão à casa dos meus pais, eles lhes oferecem fruta no café-da-manhã, dão doce só depois das refeições, não oferecem salgadinhos ou bolachas recheadas, dão suco ao invés de refrigerante. Mas na maioria dos lugares isto não funciona. Não tem como colocar uma redoma ao redor do seu filho.”

Educação alimentar começa em casa

Mas ela lembra que educação alimentar em casa é o primeiro passo. Se a crianças já sabe o que faz bem, já segue uma rotina na alimentação e tem “combinados” com seus pais, elas mesmas tendem a repetir o padrão fora de casa.

“Um dos ‘combinados’ que temos na minha casa é que eles têm que comer uma fruta antes do sucrilhos ou do pão no café da manhã. Eu não pergunto se eles querem fruta, mas sempre pergunto qual fruta eles querem e lhes mostro as opções. Desta forma eles sentem que estão participando da escolha do que comer, pois sabem que podem escolher a fruta. Os ‘combinados’ que fazemos em casa facilitam muito a nossa rotina e norteiam até mesmo quando eles não estão em casa. Um dia meus filhos dormiram na casa dos meus pais e minha mãe lhes ofereceu sucrilhos pela manhã. Logo o Caleb (4 anos) perguntou: ‘Vovó, você esqueceu a minha frutinha?’.”

Acordos combinados e bem explicados

Segundo a nutricionista, os ‘combinados’ devem ser feitos segundo a faixa etária da criança ou bebê. Quando ele ganhar um pirulito de alguém na hora do almoço, guarde e diga que ele pode comer de sobremesa. Se for bebê, agradeça e diga que ele ainda não come doces. (Por que não dar açúcar antes dos dois anos?)

Ensine que os doces e a má escovação podem gerar cáries; que quando exageramos em comer frituras, doces e refrigerantes podemos nos sentir mal e ter dor de barriga. “O importante é eles saberem que é permitido, mas que não devem exagerar. Sem dúvida, é um aprendizado que eles levarão por toda vida”, afirma Camila.

 

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Quem sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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