Depois de 20 dias nos Estados Unidos, minhas filhas começaram a estudar finalmente. Aqui, quero falar um pouco como foi o processo de matrícula na escola nos Estados Unidos.
Quando a gente estava no processo de mudança (meu marido está aqui a trabalho – visto L1), eu quase não achei informação na internet sobre como matricular as crianças na escola nos EUA, então, espero que esse conteúdo possa ajudar de alguma forma quem tem essa dúvida.
Vou colocar alguns pontos resumidos abaixo, mas indico que você assista ao vídeo que está no final, pois falo de mais aspectos por lá.
Assim que a gente conseguiu se estabelecer um pouco melhor, fomos atrás da questão da escola das meninas. Aqui nos EUA, o primeiro ponto a considerar é onde você mora porque seus filhos frequentarão a escola pública mais perto da sua casa.
Mesmo na moradia temporária, nós temos direito à escola. Aliás, aqui nos EUA, nenhuma escola nega matrícula para ninguém (segundo o que dizem), até para os imigrantes ilegais.
Então, o primeiro ponto é descobrir o distrito escolar em que você está. Nós acessamos o site do nosso distrito e lá tinha a pessoa que deveríamos contatar. Fiz isso por email e recebi muito rapidamente a resposta com o link do formulário da matrícula (dados pessoais, escolares e de saúde) e a lista de documentos necessários.
Foram solicitados:
No formulário de matrícula, eles perguntam o idioma que a criança e seus pais falam. Além disso, as meninas passaram por uma entrevista pedagógica para diagnóstico da fluência no idioma.
Ana Júlia, 7 anos, fez uma entrevista oral que durou certa de 50 minutos. Ela sabe pouco inglês, portanto tem a ajuda de um professor específico na área do idioma. Todos os dias na escola, por uma hora, recebe atividades específicas para melhorar a familiaridade com a língua inglesa.
A Manuela, 13 anos, fez uma prova diagnóstica no computador e, devido à sua fluência ser melhor, não precisará da ajuda específica. Só foi informado na escola que o inglês não é sua língua materna. De qualquer forma, o coordenador a apresentou para alguns alunos que falam espanhol que podem ajudá-la em sala (já que não tem ninguém que fale português).
No vídeo eu comento um pouco mais sobre como eles buscam integram ao máximo os alunos de qualquer nacionalidade ou idioma.
Entre o primeiro contato com a escola e o início das aulas foram cinco dias úteis somente. Eles foram muito rápidos!
As meninas já saíram da entrevista pedagógica com todo material de papelaria que precisam (lápis, caderno, caneta etc) e, no primeiro dia de aula, receberam dispositivos eletrônicos que ficam à disposição do aluno ao longo do ano. Ele traz pra casa e tem a responsabilidade de levar para escola todos os dias. Manuela recebeu um chromebook (notebook baseado em internet) e Ana Júlia recebeu um iPad.
As duas vão e voltam da escola com o ônibus (gratuito), que vem buscá-la e deixá-las na porta do nosso hotel!
Além disso, tem refeições na escola: café da manhã e almoço. Normalmente, quem opta por fazer as refeições na escola (e não levar de casa), paga um valor (no vídeo eu coloco os preços do momento). Nesse ano, 2022, as refeições estão sendo gratuitas para todos ainda por conta da COVID.
Lembrando algumas especificidades das escolas nos Estados Unidos.
No vídeo abaixo eu conto um pouco desse processo de matricular minhas filhas nas escolas públicas dos Estados Unidos.
Manuela e Ana Júlia contam um pouco sobre a experiência na escola pública dos EUA nos vídeos abaixo.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Moro em Curitiba (PR), sou jornalista, empresária e mãe de duas meninas maravilhosas: Manuela, 12 anos, e Ana Júlia, 7 anos. Um dos meus maiores alvos é tornar a vida mais simples e leve todos os dias.
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