15 de agosto é dia da gestante.
Estar grávida é indescritível.
É se sentir linda mesmo não entrando em suas roupas ou longe do peso ideal.
É se sentir super poderosa por carregar uma vida dentro de si.
É se sentir amada e paparicada por amigos, família e até por pessoas estranhas na rua.
É ter uma desculpa para fazer muitas compras e até satisfazer algumas vontades de comidinhas especiais.
Estar grávida é chorar no comercial de fraldas, de pomada para assaduras e até na propaganda de margarina.
É contar a vida em semanas e viver em um conflito querendo que o tempo passe logo e, ao mesmo tempo, demore para passar.
É aumentar seu vocabulário com termos como cueiro, DPP, puerpério, braxton-hicks.
É mudar suas leituras, de Cláudia para Crescer; de Catraca Livre para Babycenter; dos livros de investigação e mistério para aqueles sobre criação de filhos.
Estar grávida é rever seus planos e prioridades.
É reavaliar a decoração da casa, pensar em aumentar os cômodos, recalcular o orçamento familiar.
Mas estar grávida também é ter dúvidas.
É abrir mão ou adiar sonhos.
É ter azia, cólica, dor nas costelas, nas costas e no estômago.
É ficar preocupada e ansiosa: “será que vou ser boa mãe?”
Estar grávida é passar 40 semanas de alegria e tristeza, confiança e medo, segurança e ansiedade, força e fraqueza.
É, ao mesmo tempo, desistir de alguns sonhos e realizar outros.
É o fim de uma mulher e o nascimento de outra.
Estar grávida é diferente para cada mãe. Por isso, não se preocupe se você se acha diferente de outras grávidas. Se elas parecem mais felizes, mais bonitas ou que amam seus bebês mais do que você.
Estar grávida é também a hora de você ter uma das mais preciosas lições sobre “ser mãe”: a maternidade não vem com manual, ninguém é igual a ninguém e toda comparação é bobagem.
Fuja da síndrome da culpa materna, da autocrítica e pare de olhar para a grama da vizinha. Busque fazer o melhor para o seu filho e isso já fará de você a melhor mãe que ele poderá ter!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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