Eu não gosto de trocar fralda
nem de desembaraçar cabelo comprido
Não gosto de brincar de casinha
nem de religiosamente ler uma história toda noite antes de dormir
Não gosto de dar banho em criança que não quer
nem de fazer dormir quando ela quer ficar acordada
Não gosto de arrumar o guarda-roupa toda semana
nem de ensinar a arrumar o guarda-roupa
Não gosto de organizar os brinquedos todo dia
principalmente sabendo que vão ser bagunçados em poucas horas
Não gosto de pensar em cardápio saudável
nem de cozinhar essas comidas
nem de explicar por que devem ser consumidas
nem de dar o exemplo comendo o que é certo
muito menos de parar de comprar e comer bobagens dentro de casa
Não gosto (odeio!) de lição de casa
nem de estudar para prova
e explicar por que o exercício está errado
Mas estas coisas precisam ser feitas quer eu queira, quer não e nossos filhos não têm culpa das necessidades que têm. Eles merecem pais comprometidos com seu presente e seu futuro, independentemente do cansaço que isso representa. Porque, no fim das contas, cada tarefa chata é um pedaço do futuro e do caráter dos nossos filhos. A gente pode fazer cada coisinha chata dessas com amor, carinho e dedicação e ensinar aos nossos filhos que mesmo as coisas chatas devem ser feitas com carinho, amor e dedicação.
Não estou dizendo que ter essa visão vai tornar as tarefas legais, mas mudar a nossa atitude diante delas vai fazer a diferença entre viver de cara amarrada lamentando as dificuldades da maternidade ou viver cada dia agradecendo pela oportunidade e responsabilidade de criar um ser humano sensacional para o mundo.
Eu não gosto de trocar fralda
nem de desembaraçar cabelo comprido
mas eu faço da melhor maneira possível
porque meu filho merece meu melhor
e o mundo merece pessoas melhores
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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