Existe um limite – talvez tênue para alguns, mas muito real – entre aceitar com contentamento situações que não podemos mudar da fase em que vivemos e viver de maneira resignada e passiva a nossa própria vida.
O exemplo do sono (que eu falei ontem no post “parece que você nunca mais vai dormir”) mostra bem o que estou falando.
Acordar de madrugada para atender um bebê pequeno que precisa mamar ou levantar em uma noite de pesadelo do filho são situações intrínsecas à maternidade sobre as quais dificilmente teremos qualquer tipo de controle.
Mas passar anos (sério, as pessoas relatam anos!) com seu filho acordando várias vezes à noite, todos os dias, não é normal.
Porém, essa mãe exausta com uma situação atípica da maternidade vê as pessoas defendendo esse desgaste sobre-humano como um sacrifício materno a ser aceitado (quando já existe tanta forma respeitosa e importante de ajudar uma criança a dormir melhor).
Esse é só um exemplo (porque foi o citado no post de ontem), mas a situação se aplica a inúmeros contextos.
Mãe não é mártir!
Mãe sofre, se doa, faz mais do que pode… mas não precisa aceitar o que se pode mudar.
Fica a lição de Maya Angelou: “Se não gosta de alguma coisa, mude-a. Se não puder mudá-la, mude a sua atitude.”
O contentamento, a gratidão, o novo olhar são necessários em todo o tempo. Mas isso não significa sofrer por algo que está ao nosso alcance mudar!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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