Há pouco mais de dois meses, eu fiz um pacto comigo mesma de deixar o celular em outro cômodo da casa enquanto estivesse com minhas filhas à noite. Sem email, Facebook, Instagram, WhatsApp… Eu entendo que, se houver alguma urgência, as pessoas me ligam e eu atendo!
Postei a ideia nas redes sociais e recebi muito, muito, muito apoio! Cerca de um mês depois, fiz um balanço. Não estava sendo fácil, mas – mesmo sem estar 100% – já conseguia ver a diferença nas meninas! A Manuela estava muito mais feliz e a Ana Júlia parecia até ter acelerado seu desenvolvimento.
Mais recentemente, fiz uma mudança na minha vida profissional (leia mais aqui) para poder ficar mais com as meninas. E, então, o desafio se estendeu. Agora, busco passar muito mais tempo sem celular e tem sido muito bom. Ainda não estou nota 10, mas mereço um 9.
Eu e a Manuela temos conversado muito mais. Ela tem me contado coisas que passa na escola que eu nunca imaginaria, pois nunca tinha comentado antes. E a Ana Júlia parece até estar fazendo coisas novas a cada dia (talvez ela fizesse e eu não notava).
Mas além dessas e outras situações, fiquei muito feliz com mais uma coisa. Eu andava muito preocupada com o vício da Manuela pela TV. Ela acordava e já ligava, chegava da escola e já pegava o controle. Mas quando eu estou com ela e dou minha atenção, ela fica tranquilamente sem assistir, nem pensa nisso. É impressionante como pequenas atitudes nossas têm grandes reflexos nos nossos filhos!
Por mais clichê que possa ser, minhas filhas merecem o melhor de mim, 100%. Não quero deixar que distrações roubem as poucas horas do dia que tenho com elas!! Confesso que ainda é um desafio porque celular, TV, computador acabam virando vícios. Mas eu continuo firme na busca de ser cada dia uma mãe melhor!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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