Lá em Casa homeopatia para crianças

Noites de tormenta

20 de agosto de 2010

Eu já disse e volto a repetir: nada desestrutura mais uma casa do que criança doente!

No último final de semana, a Manuela começou a ficar gripada (ela está com um ano e oito meses). Na segunda, já estava com carinha de doente e, na terça, teve febre na escola. Passei buscá-la e, pela primeira vez na vida, ela estava chorando quando cheguei. Perguntei se estava dodói, ela respondeu que sim e apontou o ouvido, quando perguntei onde.

Decidi levá-la para casa e no dia seguinte cedo passar no pediatra. De qualquer forma, liguei para minha irmã médica, para ver se ela ela poderia examinar a Manuela ainda de noite, mas ela estava no trabalho.

Fomos para casa, tivemos a rotina noturna tradicional e, antes de colocá-la para dormir, fiz inalação e dei xarope porque ela estava tossindo muito. Ela deitou e por uma hora – mais ou menos – continuou tossindo. De repente, vi que a tosse ficou  mais  engasgada e quando fui vê-la na cama, ela vomitou. Vomitou de tanto tossir!

O pior é que foi leite. Toda mãe sabe: não tem vômito mais fedido do que leite azedo, né? Peguei ela do berço, a tempo de salvar a roupa de cama, e a coloquei sentada no trocador. Nem a tosse, nem o vômito paravam. Ela estava completamente suja, assim como a cômoda.

Quando finalmente houve um intervalo, fui pegá-la no colo e então ela vomitou em mim e no chão do quarto. Eu sinceramente não sabia o que fazer: não sabia se limpava o chão, se limpava a Manuela, se me trocava ou se dava banho nela… Fiquei bem desesperada.

Como sabia que meu marido estava em prova na faculdade, decidi ligar para minha mãe, que mora a poucos minutos da minha casa. Quando cheguei na sala para pegar o telefone, a Manuela aproveitou e vomitou no chão também…

Liguei para minha mãe, ela não atendeu. Liguei para minha irmã, ela não atendeu. Sem saber o que fazer, liguei para o meu marido e ele também não atendeu. Fiz a única coisa que me restou: sentei e chorei! Sério, eu realmente estava desesperada.

Em uns dois minutos, meu marido me retornou. Ouviu-me chorando e decidiu vir para casa. Em menos de um minuto, minha irmã também me ligou e disse que já estava a caminho.

Até que minha irmã chegasse não fiz nada, a não ser evitar que a Manuela mexesse no vômito. Liguei “Procurando Nemo” e deixei para ela distrair-se. O mais engraçado foi que, quando minha irmã chegou, ela olhou para a Manuela e disse: “Você vomitou, meu amor?” e ela, mais que depressa, apontou para o vômito e disse “ó, ó”.

Graças a Deus pela vida de nossos familiares amados, né? Enquanto minha irmã dava banho na Manuela, coloquei todas as roupas vomitadas para lavar e limpei a casa. Logo, meu marido também chegou e a princesa já estava calma e feliz.

Ela tossiu mais um pouco, foi ao pediatra no dia seguinte, fez tanto escândalo que está toda pintadinha ao redor dos olhos. Hoje, a noite também foi complicada, mas acredito que logo tudo irá se normalizar. Enquanto isso, me consolo ao imaginar que “sempre podia ser pior”.

A minha amiga mãe das gêmeas (não vou citar o nome porque não pedi autorização para contar essa história…hahahaha) teve uma noite de tormenta outro dia. Ela estava com as meninas dormindo na cama com ela porque seu marido estava viajando e uma delas vomitou na cama, durante a madrugada. Logo a outra acordou muito assustada e começou a chorar. Minha amiga tirou a roupa vomitada da filha doente e a pegou no colo para acalmá-la, mas a outra também estava muito nervosa…

Resultado: ela teve que ligar para sua mãe vir socorrê-la e até que ela chegasse ficou a cama toda vomitada, uma filha sem roupa e tremendo de frio no colo e a outra agarrada na perna dela chorando. Imagina a cena?! É de matar, né?

Não pelo nosso desespero de não saber o que fazer, somente, mas – principalmente – por não podermos resolver os problemas dos nossos nenéns naquele exato momento! Nós, mães, queríamos ter o poder de acabar com todas as doenças do mundo para que ela nunca atingissem nossos pequenos. Pelo menos, eu queria!

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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