Você já ouviu falar sobre o exame de sexagem fetal? É um exame laboratorial que consegue identificar o sexo do bebê de maneira mais precoce.
Pedi para o Thiago Guerino, biomédico e gerente de produto do DB Molecular (empresa referência na área de realização de exames de biologia molecular, genética e citogenética) para explicar um pouco sobre como funciona esse exame.
É um exame de sangue que tem como objetivo a descoberta do sexo do bebê de modo mais precoce.
O exame de sexagem pode ser feito a partir da 8ª semana completa de gestação. No caso de esperar pela ecografia, normalmente só é possível descobrir o sexo do bebê a partir de 13 ou 14 semanas, normalmente na morfológica de segundo trimestre. Aqui em casa demorou mais!
A taxa de confiabilidade é de 99%, segundo a DB Molecular. No caso da ecografia, existem dados que estimam 90% de confiabilidade na indicação do sexo pela ultrassonografia após as 18 semana.
É um exame de sangue (dois tubos) normal que visa buscar traços do cromossomo Y no plasma da mãe. Como o Y é um cromossomo exclusivamente masculino, se estiver presente no sangue, o bebê é menino. Sua ausência indica que é uma menina.
Uma contraindicação é para gestantes que receberam sangue ou passaram por um transplante de órgãos ou medula, no qual o doador era homem. Nesses casos, o resultado pode ser falso, visto que assim seria possível encontrar o cromossomo Y mesmo na gestação de um bebê do sexo feminino.
A Agência Nacional de Saúde (ANS) não inclui o exame de sexagem fetal no rol de procedimentos, ou seja, os planos de saúde não são obrigados a cobri-lo ou reembolsá-lo. Mas alguns planos englobam o exame em sua cobertura.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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