Sobre Filhos

O que eu mais gostei em Carros 3 [contém spoiler]

12 de setembro de 2017

Demorei para escrever esse post porque queria que desse tempo para todo mundo assistir. Aqui em casa, desde sempre, a gente ama Carros. Só tenho filhas meninas e nunca achei que o filme fosse destinado para meninos ou que elas não fossem se interessar. Muito pelo contrário! Quando saiu Carros 2, a Manuela assistiu uma vez por dia por uns três meses e, inclusive, tem McQueen e Mate de pelúcia!

Mas é inegável o fato de que a série de filmes Carros é considerada “de menino” e tende a atrair mais a atenção do público masculino. É natural e não vejo nada de errado nisso. E é por isso que o Carros 3 me deixou tão, tão feliz. O lançamento traz algo muito especial: a quebra de paradigmas sociais que normalmente são formados na infância. Os meninos, ainda pequenos, vão aprender algo que muitos adultos ainda não entendem: mulheres são capazes de grandes conquistas!

Não quero falar de guerra dos sexos, longe disso! O que eu quero ressaltar é que ainda existe – é fato – a ideia de que a mulher não pode atingir certas posições no mundo corporativo ou é incapaz de determinadas conquistas em diversos segmentos da sociedade. Há quem fale isso descaradamente, há quem pense e não manifeste opinião e há muitos que têm essa crença lá no fundinho do coração e não sabem de onde ela vem. Eu explico de onde vem: de conceitos errados que foram falados formal ou informalmente desde a infância.

E é por isso que achei tão maravilhoso que a nossa querida Cruz Ramirez ganhou a corrida. Principalmente porque foi natural. Ninguém precisou fazer um discurso do tipo “mulheres também são capazes de fazer as coisas, vamos dar uma chance”. Não! Foi natural! O McQueen entendeu que a colega era melhor que ele, deu a chance e ela mostrou que era capaz.

Esse tipo de ensinamento é tão simples, tão sutil, mas poderoso para trazer mudanças na sociedade lá na frente! Essa é minha esperança.

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Quem sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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