Lá em Casa

Pai requisitado, mãe enciumada – A grande virada

25 de abril de 2010

Já comentei em post anterior, o lindo relacionamento que a Manuela (1 ano e 4 meses) tem com o meu marido… É um amor mútuo e lindo, que chega a dar ciúmes na mamãe aqui. Outro dia, aconteceu mais uma cena de paixonite pelo papai.

Desde que ela era um bebezinho, a gente tem costume de nos encontrar para almoçar na casa da minha mãe, vindo separados de nossas atividades e, então, voltamos para casa juntos, mas eu de carro e ele de moto. E em todos os sinaleiros, ele pára do lado do vidro e mexe com ela.

Outro dia, voltando da escolinha, passou um motoqueiro do nosso lado e ela começou a apontar para o moço e gritar “Papai, papai”. A moto foi embora e os gritos aumentaram, misturados com uma tristeza profunda. Tive que falar que era outro homem de moto para ela não achar que tinha sido abandonada pelo pai.

Os meu ciúmes com essas situações têm diminuído, principalmente porque ela já fala bastante “mamaí” e identifica-me nas fotos como fazia com o “papá”. A grande virada, entretanto, aconteceu nessa semana.

A Manuela apresentou um início de conjuntivite e não estava conseguindo dormir por causa da coceira no olho. Quando meu marido chegou à noite, eu tinha acabado de deixá-la na sala para ir buscar um remédio e ela estava chorando muito. Expliquei para ele a situação e ele disse que era para eu ir tomar banho enquanto ele ficava acalmando ela.

Entrei no banheiro, tomei o banho mais rápido que pude, me troquei e, em todo esse tempo, estava ouvindo a Manuela chorar. Sério, ela chorava demais! Parecia aquele choro de recém-nascido, de tirar o fôlego!

Saí do banho e lá estava ela no colo do papai, chorando desconsoladamente. Comecei a pensar que seria necessário levá-la no médico (mesmo já tendo feito a consulta com minha irmã). Mas não foi preciso. Bastou eu pegá-la no colo que ela se acalmou, parou de chorar e dormiu, meio sentadinha mesmo!

Fico muito feliz com todo amor que pai e filha têm um pelo outro, mas a verdade é que fiquei com uma pontinha de orgulho e satisfação de ver que na hora da dor, meu colinho ainda é o mais aconchegante!

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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