Bem, nas últimas semanas a nossa família saiu da rotina completamente. A Manuela ficou doente, eu saí de férias e, quando tudo estava voltando ao normal, o feriado prolongado chegou.
Enfim, por todos esses fatores, a Manuela ficou vários dias sem ir para a escola e, como eu não tinha hora para ir trabalhar, a gente dormia e acordava a hora que queria mesmo nos dias em que ela foi (privilégio da Educação Infantil apenas).
Resultado: essa semana em que tudo voltaria ao normal, o bicho pegou. Ela não reclamou de ir para a cama no horário, mas não conseguiu dormir de jeito nenhum e a cada 30 minutos chamava a gente com alguma reclamação: “eu não sei dormir”, “eu não consigo fechar o olho”, “eu não quero sonhar de mau” e assim por diante.
Eu fiquei completamente sem paciência e foi meu marido que teve que intermediar a situação. De domingo para segunda foi pior e de ontem para hoje já melhorou um pouco, mas não foi o ideal ainda…
Só que independentemente da hora que a Manuela vai dormir, temos hora para acordar em casa. Ou seja, em vez de dormir as 11 horas habituais, ela dormiu 8, 7. O resultado foi um dia de cão ontem, pelo menos na escolinha. Pela primeira vez na vida, a professora teve que conversar conosco para falar que a Manuela se comportou super mal. Bateu o pé, fez birra, não quis fazer as atividades, empurrou a apostila e, como ela mesmo me contou, teve que sentar no banco do castigo.
Choquei total! Tive uma conversa bem séria com a Manuela. Ela pediu desculpas para mim, para o pai, para as professoras e para Deus e disse que não vai mais fazer isso. Bem, é o que esperamos!
É claro que nem tudo foram trevas… Algo bom foi colhido nesses dias. Ontem, quando a Manuela começou a fazer manha para dormir de volta, o meu marido olhou para mim e falou: “Eu achava que você fazia muito drama com essa história de rotina, que era exagero seu, mas agora eu vi que você está certa”. Ah, o doce prazer de estar com a razão. Até pedi para ele repetir, rs.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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