3h15
A mamada da madrugada começou 1h30.
Mas ela não tem pressa. Mama um pouquinho, descansa um pouquinho (350km… cringes entenderão a referência).
Dorme. Ao que tudo indica. Mas era só de brincadeira… abre o bocão de volta.
Mais mamá. Mais um pouquinho. Dorme. Finalmente. Ops, dor de barriga… cocô! Troca a fralda. Acorda. Dá mais um pouco de mamá.
2 horas e meia depois. Bercinho. Para acordar dali duas horas e meia.
Assim é a vida com recém-nascido. A gente supre as necessidades dele. Vai buscando ajustar as necessidade da casa. Finge que se importa para as próprias necessidades – mesmo sabendo que agora elas estão deixadas bem de lado.
Entenda. Esse post não é uma reclamação. Eu não fui pega de surpresa e ainda que seja difícil e cansativo (principalmente porque tem mais duas aqui em casa pra cuidar), esse post é só pra dizer: faz parte da vida! E esse é um registro que quero guardar.
Maturidade é entender que a vida é feita de fases e cada uma delas tem suas peculiaridades. E reclamar não produz bons frutos, jamais.
A minha cara pode estar cansada, mas o coração segue grato e contente. Não porque eu não sinto o peso da carga, mas pela minha decisão sobre a forma de carregá-la.
“Não é o peso da carga que te derruba. É o modo como você a carrega.” (C. S. Lewis)
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Moro em Curitiba (PR), sou jornalista, empresária e mãe de duas meninas maravilhosas: Manuela, 12 anos, e Ana Júlia, 7 anos. Um dos meus maiores alvos é tornar a vida mais simples e leve todos os dias.
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