Na semana passada, viajei sozinha de avião com a Manuela (ela está com um ano e nove meses)! Estava super nervosa.
Eu ia fazer um curso no Rio de Janeiro na sexta-feira e aproveitei para levar a Manuela e passar o final de semana na casa da minha cunhada que mora lá. Mas estava meio ansiosa em como seria tudo, principalmente, durante o voo.
A primeira vez que a Manuela andou de avião foi quando ela tinha quatro meses (fomos para a Bahia, visitar essa mesma cunhada, que morava lá na época). Só que a Manu tinha acabado de pegar a mania de só querer dormir se estivéssemos em pé com ela no colo. No voo de volta, ela resolveu começar a chorar bem na chegada ao aeroporto, quando não podíamos soltar os cintos. Foram uns 20 minutos que ela não parava de chorar e eu não sabia o que fazer (inclusive, foi depois dessa viagem que eu decidi que essa mania ia acabar de qualquer jeito e deu certo).
Dessa vez, como estaria sozinha, estava mais preocupada, mas me preparei antes para a viagem de avião com criança. A intenção, a princípio, era que ela dormisse no voo, mas de qualquer forma levei alguns itens na mala de mão para distrai-la e para tentar manter o trajeto o mais tranquilo possível:
– Papel e giz de cera para ela desenhar
– Um livro de brinquedo
– Um macaco de pelúcia e a chupeta para ela dormir
– Bolacha
– Barra de cereais
– Suco de caixinha
– Suco na mamadeira (para diminuir o desconforto no ouvido durante a decolagem e o pouso)
– Para evitar imprevistos, levei também uma troca de roupa além de fralda, lenço umedecido e pomada.
Na ida, o voo em si foi tranquilo. Ela dormiu metade do tempo e depois que acordou ficou quietinha no meu colo, olhando pela janela. (É claro que, depois que ela acordou, eu não tirei a chupeta até chegarmos…mas é nosso segredinho).
O problema da ida foi que nosso voo atrasou quase uma hora e eu já estava na sala de embarque. A Manuela estava com sono e impaciente e, além disso, queria ficar andando para todo o lado. Nessa hora, fiquei meio agoniada… Mas tentei tudo que pude e consegui distrai-la.
Na hora de voltamos do Rio, a Manuela dormiu em todo o caminho até o aeroporto, então, obviamente, não estava com sono durante o voo. Felizmente, não tinha ninguém ao meu lado, então, coloquei-a sentada na poltrona, abaixei a bandeja e ela ficou desenhando quase o voo inteiro, feliz da vida.
No final das contas, para variar, eu fiquei nervosa à toa. Mas, tudo o que eu coloquei na bolsa de mão foi fundamental para manter a paz e o sossego da viagem. Ainda assim, aconteceram algumas coisas engraçadas (ou não):
– Tanto na ida quanto na volta, fiquei com muita vontade de ir ao banheiro durante o voo. Então, tive que levar a Manuela comigo e deixá-la em pé no banheiro do avião.
– Na volta, a fralda da Manuela começou a vazar bem na hora do aviso de “afivelar os cintos”. Troquei a fralda dela na poltrona do avião mesmo.
– Na hora que embarcamos para o voo de volta, tinha um bebê de uns 10/ 11 meses na poltrona ao lado. A Manuela estava comendo uma barra de cereais e o menino ficava olhando. Eu nem pensei em oferecer porque é algo difícil de comer, mas se fosse uma bolacha, eu daria com certeza. Nisso, a Manuela olhou para o menino, escondeu a barra de cereais e disse “Não, meu acha” (não, minha bolacha). Fiquei muito indignada com ela, que coisa mais feia, né? Eu abaixei e tentei falar que foi errado, mas não sei se ela entendeu. Fiquei muito impressionada e envergonhada.
Sobre a mala de viagem:
Sobre arrumar a mala de viagem para crianças… Acabaram faltando roupas para a Manuela. O problema, na verdade, é que o calor ainda não tinha chegado em Curitiba, então, levei tudo o que ela tinha do verão passado, já que o Rio estava quente. Por isso, não foi suficiente.
Uma coisa ótima que fiz foi não levar fralda daqui (apenas as da mala de mão) porque ocupa muito espaço na mala. Chegando lá fui à farmácia e comprei exatamente a quantidade que ela ia usar naqueles dias.
Ah, e foi fundamental meu marido me levar ao aeroporto aqui em Curitiba e minha cunhada ir me buscar lá no Rio. Eu estava com a Manuela no colo, mochila nas costas, uma mala gigante e mais o carrinho de bebê. Não teria a menor condição de eu conseguir pegar um táxi sozinha!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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