Picada de abelha: o que fazer?
Eu nunca vou esquecer da minha primeira experiência com picada de abelha. Fui eu mesma! Criança, lendo gibi na minha cama e encontrei um abelha debaixo das cobertas. Gritei desesperada e meu pai veio correndo perguntando se minha irmã tinha me batido.
Ouvi esse mesmo grito desesperado na semana passada. Estávamos prontos para ir viajar, últimos segundos antes de ir para o carro e a Manuela sentou em uma abelha que estava no sofá. Ficamos meio sem saber o que fazer por alguns segundos quando lembrei das orientações da nossa dermatopediatra Dra. Juliana Loyola Presa na época que a Ana Júlia pisou em uma abelha.
Quer saber quais são os procedimentos em caso de a criança ser picada por uma abelha?
É muito importante retirar o ferrão, pois enquanto ele está na pele, continua liberando substâncias tóxicas e causando dor e ardência. Não use pinça, pois pode “quebrar” o ferrão com parte dele dentro do corpo.
O ideal é fazer algo como uma raspagem, com um cartão ou mesmo com a unha. Você vai “raspando” o objeto na pele para que o ferrão saia pela pressão.
Após retira o ferrão, lave a área com água e sabão. É comum que o local inche ou fique dolorido. Fazer uma compressa fria ou aplicar gelo no local ajudará que esses sintomas passem mais rápido.
É comum também haver coceira. Eu utilizei pomada antialérgica com a Manuela – uma já indicada pelo médico. Converse com o seu!
Algumas pessoas são alérgicas ao veneno da abelha. Portanto, é muito importante ficar atento e observar se o paciente apresenta mal-estar generalizado, tontura, enjoo, calafrio, dor de cabeça, inchaço nas pálpebras ou lábios, ou até mesmo dor de barriga e falta de ar.
Esses sintomas podem aparecer em alguns minutos após a picada de abelha. Nesse caso, leve o paciente ao médico imediatamente!
Vale lembrar que confortar a criança e distraí-la após o fato ajuda muito. No caso da Manuela, ela se acalmou em 10 minutos e parou de chorar. Viajamos seis horas de carro (com ela sentada sobre a picada) e não houve mais reclamação nenhuma. Nem lembrávamos mais do ocorrido!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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