“Os filhos de um homem são um pedaço dele, mas a esposa é ele próprio.” Matthew Henry
Eu sempre bato nessa tecla (e isso vale para homens e mulheres): fazemos, faríamos e faremos tudo pelos nossos filhos. Porém, o relacionamento que veio antes e que ficará depois que as crianças saírem de casa é com o nosso marido/esposa.
Cultive esse relacionamento!
Mesmo que seja difícil, mesmo que não seja tão natural como é cuidar das crianças, mesmo que exija esforço. Casamentos não se mantêm porque duas pessoas “nasceram uma para outra”; eles se mantêm quando há compromisso em se doar para fazer funcionar.
Mesmo quando está difícil, mesmo quando há conflitos, mesmo quando a paixão parece ter ido embora. É nessa hora que o compromisso e a aliança falam mais alto: a gente faz acontecer porque decidiu mesmo quando não estamos sentindo.
Como disse o prof. Jordan Peterson em uma de suas aulas: o voto de casamento é “pesado”, mas é por isso que se chama juramento, é feito em frente a várias pessoas e deveria ser um ato sagrado.
“Não importa o que aconteça, eu não vou embora. Eu sei que você é uma pessoa difícil, eu também sou. Mas a gente tem um compromisso e estamos presos um ao outro. Então, vamos fazer dar certo?”
Se você não tem um escape, não tem para onde fugir, então você resolve o problema. Quando o divórcio é sempre uma opção, você não está disposto a solucionar questões importantes do relacionamento. E essas questões vão surgir, é óbvio!
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O sentimento do amor (e até mesmo a paixão) pode ser reencontrado porque segue a decisão. É, por isso, que o sucesso do casamento se baseia no compromisso.
A maturidade da vida adulta não se baseia em ter filhos e amá-los – isso é fácil. A maturidade da vida adulta está em assumir um compromisso com todo potencial para gerar conflitos (como é o fato de duas pessoas de temperamentos, histórias e ideias diferentes dividirem uma vida juntas) e honrá-lo com integridade. Até que a morte nos separe? Então, é até que a morte nos separe.
É LÓGICO que não ignoro a triste realidade atual de abuso e violência doméstica. E não estou dizendo que alguém deva se submeter a um relacionamento onde é violentado e espancado em prol de um compromisso firmado. O crime, por si só, já viola o compromisso e a aliança!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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Admirável este artigo! Aliás amo o blog todinho kkk parabéns! E compartilho da mesma opinião sua!