Durante a Gravidez conselhos e dicas sobre amamentação

Amamentação: 7 conselhos de uma mãe que amamentou pouco

5 de agosto de 2015

Reuni aqui alguns conselhos e dicas sobre amamentação ! Já falei aqui no blog que amamentei pouco as minhas filhas. Com a Manuela, apesar de todos meus esforços, remédio para aumentar a produção de leite, livre  demanda etc e tal, tivemos que introduzir a fórmula com três meses. A Ana Júlia começou a complementar no primeiro mês de vida. No caso dela, acho que poderia ter amamentado mais (já falei neste post). Mas não me culpo, em nenhum dos dois casos.

Entretanto, sei sobre a importância do aleitamento materno, tanto o exclusivo até os seis meses quanto o continuado. Não acho que o leite perca seu valor depois de determinada idade e sei do seu valor nutricional e dos inúmeros benefícios para a saúde do bebê. Além disso, também entendo as vantagens da amamentação para a mãe e para o vínculo entre ela o filho.

Por tudo isso (e por estarmos da Semana Mundial do Aleitamento Materno), gostaria de dar alguns conselhos e dicas sobre amamentação para você que ainda vai ter bebê:

1) INFORME-SE: BUSQUE BONS CONSELHOS E DICAS SOBRE AMAMENTAÇÃO

conselhos e dicas sobre amamentação

Charge da página Mama Neném

O único motivo pelo qual eu acredito que poderia ter amamentado mais a Ana Júlia é por ter muito mais informação hoje do que na época em que iniciei o complemento. Só que, quando estamos no olho do furacão, temos dificuldade de enxergar as opções com clareza. Quando você vê sua filha, chorando de fome, não consegue racionalizar sobre a necessidade real ou não de oferecer o complemento.

Por isso, meu primeiro conselho é informe-se antes! Ainda na gravidez, leia bastante sobre o assunto. Já antecipe as situações de dificuldades que podem acontecer e entenda quais são as indicações mais comuns para cada caso. A informação te fará resistir ou ao menos questionar uma decisão do pediatra, por exemplo.

Converse com suas amigas, conheça blogs, sites, perfis no Instagram, páginas no Facebook que apoiam, estimulam e incentivam a amamentação. Isso irá te ajudar a ter mais informação sobre o assunto e te despertar um desejo de amamentar, caso isso ainda não seja muito claro para você. Algumas que eu acho muito bacanas, são o Mama Neném e o movimento Eu apoio o leite materno.

 

2) CONHEÇA O BANCO DE LEITE DA SUA CIDADE

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Ainda na gravidez, descubra onde é e como funciona o banco de leite na sua cidade. Este é o lugar para onde você deve correr quando estiver na dúvida ou no meio de uma dificuldade com a amamentação. De maneira muito mais prática do que o pediatra, eles ensinam a esgotar as mamas, a pega correta do bebê, analisam se vocês estão fazendo “certo”, mostram outras posições para amamentar… Enfim, eles são de grande ajuda nessa fase. Uma amiga minha teve mastite e, graças a ajuda dos profissionais do banco de leite, conseguiu continuar amamentando durante e depois da inflamação.

3) PROCURE UM PEDIATRA QUE APOIA A AMAMENTAÇÃO

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Imagem do blog Eu Apoio Leite Materno, do pediatra Moisés Checisnki

Parece estranho imaginar um pediatra que não apoie a amamentação e acho que a palavra não é nem “apoiar”, mas sim “lutar pela”. O que acontece é que muitos pediatras entendem a importância, mas não hesitam muito em oferecer o complemento. Há quem diga que é por pressão e benefícios que a indústria oferece, mas eu prefiro acreditar que eles realmente não veem problema.

Um pediatra defensor da amamentação irá te estimular e incentivar ao máximo mesmo quando você tiver dificuldades. Ele irá apresentar dados para te acalmar diante de um peso que não era o esperado para o bebê naquele momento e também irá te orientar em relação a pega, saciedade e outras dúvidas comuns às mães.

Por isso, conheça seu pediatra. Se possível, ainda antes do parto porque, nos primeiros meses do bebê, a troca pode ser um pouco traumática (ao menos para as mães, rs): converse, questione, tire suas dúvidas e faça uma escolha consciente.

4) GARANTA SEU DIREITO DE AMAMENTAR NA SALA DE PARTO

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Foto de Thalita Castanha

Todas as mulheres têm direito de amamentar seu filho assim que ele nasce. Ainda que você não tenha leite ou o bebê não mame nada, exija o direito de que ele venha direto ao seu seio depois de nascer. Segundo pesquisas, isso ajuda a “descida” do leite e o todo o processo de amamentação. Eu não fiz em nenhuma das vezes. Na primeira vez, nem sabia que isso era possível. Na segunda, achava que quem fazia cesárea não podia. Mas pode, sim. Todas as mulheres podem!

5) PEÇA ORIENTAÇÃO JÁ NA MATERNIDADE

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No hospital, quando a Ana Júlia veio para o quarto.

As maternidades têm obrigação de ajudar as mães na amamentação. As enfermeiras precisam ajudar nestes primeiros dias. Caso elas não façam, peça! Não saia da maternidade com dúvidas.

6) EQUIPE-SE

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Com ajuda de seus médicos (obstetra e pediatra), profissionais do banco de leite e amigas, conheça produtos que poderão te ajudar nesta fase, como por exemplo, a lanolina, que pode ajudar a proteger muito o bico do seio, ou concha, que ajuda na formação do mamilo.

7) AGUENTE AS CRÍTICAS, PALPITES E SE MANTENHA FIRME NA SUA DECISÃO

Busque fazer o melhor para o seu filho. Se você está buscando informação – como a gente falou ali em cima – tenho certeza de que estará seguindo as orientações médicas e de profissionais de saúde. Siga o seu coração na forma de amamentar, no tempo que o fará e como guiará a nutrição do seu bebê. Mas se prepare porque vai ter muita gente para criticar, dizer que pode dar chá, que a mamadeira é mais fácil (o que não é mentira, dependendo do ponto de vista), que já está na hora de desmamar, que você tem o leite fraco ou que, depois que a criança começa a comer, o leite perde o valor. Não acredite em tudo o que você ouve! Fique firme naquilo que você decidiu seguindo as orientações médicas.

Aqui neste link tem uma lista de posts que falam sobre as minhas experiência com amamentação e outros textos relacionados. Uma boa amamentação para você!

(A foto do destaque do post na home é da Thalita Castanhas)

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Quem sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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