Como não gritar com os filhos? Essa é a pergunta de muita gente!! Nos divertimos com o vídeo “Por que as mães gritam” porque a maioria de nós se identifica com aquela cena (veja abaixo).
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Parece que ele contamina o ar e fica todo mundo pisando em ovos para não causar uma nova explosão. Inclusive para quem grita, a atitude parece tóxica. A gente fica se sentindo mal, culpado e, muitas vezes, tem até dificuldade de pedir perdão ou desculpas.
[Lembrando que a culpa não vem porque alguém te apontou o erro e sim porque, lá no fundo do seu coração, você sabe que não deveria ter feito. Quem ama suas escolhas na criação de filhos não tem por que se sentir culpada. E se você identifica que errou, muda de vida e bola para frente]
Já falamos aqui (Grito materno: não naturalize comportamentos nocivos) sobre os malefícios do grito do pai e da mãe. Sabemos que o grito não educa e, por mais que traga uma obediência imediata, não promove mudanças duradouras de comportamento.
Quando a causa do grito é a falta de resposta da criança (como no vídeo super divertido), nós temos a opção de mudar a nossa maneira de comunicar para que ela entenda de fato a ordem e a cumpra.
Lembre que a criança normalmente está distraída brincando. Então, você precisa que a criança preste atenção em você.
Para isso, peça para que ela te olhe, olhe nos olhos, toque carinhosamente, tenha certeza de que ela está te ouvindo.
Caso tenha dúvidas de que a criança te ouviu (ou se não puder olhar para ela), peça para ela repetir a ordem dada.
Evite dar muitas ordens por vez ou muito complexas. Seja breve.
Preferencialmente, aguarde a criança fazer algo que você pediu antes de pedir a próxima coisa.
Dê um prazo para a criança, sugira uma ordem de realização, estabeleça consequências possíveis.
Exemplos:
– Preciso que você coloque seu tênis agora e venha aqui para irmos ao mercado.
– Desligue a televisão e vá para seu quarto colocar o tênis.
– Se você não colocar o tênis, quando eu chamar você não poderá ir comigo (quando for possível a criança ficar em casa com outro adulto).
Se a criança foi interrompida de algo, vale explicar quando ela voltará a fazer.
Exemplos:
– Filho, coloque seu tênis e depois pode voltar a brincar com a bola.
– Filha, coloque seu tênis para sairmos e, quando voltarmos, você poderá assistir a esse programa novamente.
CLARO que eu sei que nem sempre funciona. Mas aqui em casa tem funcionado na maioria das vezes.
E, mesmo quando não dá certo, eu me esforço e uso de todo meu autocontrole para não gritar. Porque sei que é ruim para todos mundo – inclusive para quem não estava na situação e para mim mesma.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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