Eu já disse e vou repetir: não conheço uma mãe na vida que nunca sinta culpa, que esteja 100% satisfeita do que faz ou o que deixa de fazer pelos seus filhos. Se você for essa mulher, por favor, comente e compartilhe sua experiência conosco, meras mulheres mortais, rs.
Essa semana, felizmente, fechamos um big projeto aqui na empresa que estávamos namorando há algum tempo. Apesar de ser uma alegria: projeto grande + tempo curto = muitas horas de trabalho. Na agenda, uma viagem em pleno sábado ia me tirar as horas de família do final de semana.
Como era para ir para o litoral e a Ilha do Mel, convidei meu marido lindo e prestativo para ir comigo e, assim, pude levar a Manuela junto. Na hora que confirmamos, até comentei com a minha colega: “ai que bom, vou levar a Manuela junto e assim me sinto menos culpada de ter que trabalhar”.
Enfim, passeamos, andamos de barco para a alegria da Manuela que sempre me pedia, comemos muito bem (estamos fazendo uma revista de gastronomia) e ela se divertiu para valer – adorou o “foteiro”, como chamou o fotógrafo que estava conosco.
Nem sempre posso fazer isso, mas quando tenho a oportunidade tento unir o útil do trabalho ao agradável da companhia da Manuela. Como essas ocasiões não são tão frequentes, busco estar 100% focada no trabalho quando estou no escritório ou escrevendo em casa para ser rápida, eficiente e, assim, aproveitar mais momentos de lazer e nessas horas ficar 100% focada na minha família.
Mas uma coisa nisso tudo é muito bom: eu percebo que desde já a Manuela tem aprendido a questão de responsabilidades. Ela sabe que tem que ir para o colégio mesmo querendo ficar comigo, da mesma forma que eu tenho minhas obrigações e não posso simplesmente fazer o que eu quero sempre. Ainda que, de vez em quando, eu dê uma escapadinha do escritório seja para levá-la ao cinema no meio da tarde ou apenas para ficar em casa com ela se recuperando de um dodói…
Nota posterior: Depois de publicar esse post, fiquei pensando e cheguei à conclusão de que não sou assim (100%/ 100%). Pelo contrário, eu sou bem mãe no escritório e também sou bem jornalista em casa. E acho que esse é um dos motivos pelos quais eu me sinto mais sossegada com a conciliação dos dois papéis. Enfim, para mim tem dado certo!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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