Vai visitar a Disney com crianças? Confira como aproveitar o Animal Kingdom.
O Animal Kingdom é um parque enoooorme e tem muita coisa a fazer com crianças de todas as idades. Desta vez, ele foi nosso “último parque Disney” (2018). Chegamos às 8h e fomos embora às 21h, e não conseguimos ver o show noturno – assim como da outra vez. Mas nos divertimos bastante.
Então vamos a alguns destaques sobre Animal Kingdom, com base na minha experiência. Lembrando que viajamos em 2016 (as meninas estavam com 1 ano e 10 meses e 7 anos) e em 2018 (com 3 e 9 anos).
***Não está tudo aqui, apenas o que eu considerei destaque
Avatar – The flight of passage: Uma das melhores experiências da vida. Um simulador intenso e maravilhoso. Você voa em um banshee, sente a respiração dele sob você, sente o cheiro da floresta quando passa pelas árvores… É algo indescritível! FastPass obrigatório porque as filas chegam a 4 horas de espera. Mas confesso que, depois que fui no brinquedo, acho que eu ficaria 4 horas para ir de volta. Só não fiquei porque saímos da atração na hora que o parque estava quase fechando! Altura mínima 113 cm.
Dinosaur: É um simulador bem intenso e agitado. Mas divertido! Altura mínima 102 cm.
Expedition Everest: A montanha-russa mais intensa e divertida da Disney, na minha opinião! É suuuuper legal. Altura mínima 113 cm.
It’s tough to be a bug: Um show divertido do Vida de Inseto, mas tudo em inglês. Fomos em 2016, não repetimos em 2018.
Kali River Rapids: Estilo rafting, a gente entra num barco redondo e passeia por um rio agitado. Molha mais ou menos, depende da posição no barco. Altura mínima 95 cm.
Kilimanjaro Safaris: Um safári delicioso em que a gente encontra MUITOS animais selvagens diferentes. Todo mundo ama o passeio. A fila costuma ser meio grande. O ideal é tentar ir logo no início do dia, mais cedo possível, caso não tenha FastPass.
Na’Vi River Journey: O outro brinquedo do Avatar, naquele estilo barquinho passando pela água. As filas são imensas também, mas você só pode escolher um dos dois brinquedos Avatar para o FastPass e o Flight vale mais a pena. É um brinquedo lindíssimo, mas eu não iria de novo. Uma vez na vida está bom.
Primeval Whirl: É uma montanha-russa diferente que vai girando pelo trajeto. É divertido, mas tem movimentos bem bruscos. Altura mínima: 122cm
TriceraTop Spin: Um brinquedo sobe e desce igual ao Dumbo, mas é um triceratops. Ana Júlia foi umas três vezes! Daqueles obrigatórios para quem vai ao Animal Kingdom com crianças pequenas.
Finding Nemo: The musical: Musical do Procurando Nemo. Não vi, mas já ouvi falarem muito bem.
Festival of the Lion King: Musical do Rei Leão. Nunca vi, mas dizem que é imperdível.
Tree of life Awakenings: A árvore da vida que fica bem no meio do parque – e já é linda de dia – ganha vida com um show de luzes à noite. Vimos o finalzinho e realmente é bem bonito.
Rivers of light: É o show noturno oficial do parque e eu nunca assisti. Sim, chocante.
Rafiki’s Planet Watch/ Affection Section: É uma área em que as crianças podem fazer carinho e escovar alguns animais de fazenda.
Ali também eles conhecem mais sobre os procedimentos de cuidado animal dos parques Disney. Nós vimos um pato fazendo exame de sangue, pois um dos consultórios veterinários tem uma janela para que o público possa acompanhar os animais sendo atendidos. A guia falou que já apareceu até crocodilo por lá!
Outra área bacana é a exposição de animais vivos, inclusive diversos répteis, anfíbios e insetos. Aqui você encontra a Dra. Brinquedos para foto!
Zoológico: Ao longo do parque, você encontra área específicas de animais para ver, em estilo zoológico. Há áreas diversas! Só precisa de pernas e paciência para conseguir ver tudo! A dica para quem vai ao Animal Kingdom com crianças pequenas é a mesma dos outros parques: leve o carrinho.
Área de Avatar: A área em que tem os brinquedos do Avatar é lindíssimo, mas à noite é uma atração espetacular à parte. Você PRE-CI-SA passear por lá à noite. Não tem como explicar a riqueza da beleza dos detalhes.
O Animal Kingdom é um parque com alguns personagens diferentes. Como comentei ali em cima, você encontra a Dra. Brinquedos e também é comum encontrar os personagens tradicionais com roupas de safári. Também pode se programar para encontrar a Pocahontas, o Rafiki, Russel e Doug (do Up). Falando de Up – Altas aventuras, ouvi dizer que abriu um show novo baseado do filme depois que voltamos em 2018.
Em 2016, comemos no Tusker House, com a presença dos personagens. A comida é muito gostosa, em um estilo mais africano e asiático. Amamos! É uma ótima opção para quem vai ao Animal Kingdom com crianças e quer comer comida de verdade.
Em 2018, fizemos lanche mesmo. Na hora do almoço, comemos no Restaurantossaurus, que é um restaurante que fica na Dinoland e é muito agradável. É grande, com bastante mesa para sentar, mas também bastante concorrido. Todos os lanches infantis acompanhavam um baldinho e uma pá. À noite conhecemos o Satu’li Canteen, que é um restaurante que fica na área de Pandora. As comidas são muito bacanas, opções mais saudáveis, com um toque mais exótico.
O Animal Kingdom é um restaurante com muitas opções interessantes de alimentação, em especial na área da Ásia e África. Mas vale a pena pesquisar antes e saber onde quer comer naquele dia. Assim, você já programa o horário, as atrações mais próximas e não fica naquela indecisão na hora da fome.
App MyDisneyExperience. Se você está programando ir para a Disney, você pode baixar o aplicativo para celular que te permite reunir ali todas as informações da sua viagem, reservas de restaurantes, hospedagem, fastpass etc. Ele também tem os horários de shows, locais para encontrar os personagens e os tempos estimados de fila por atração. Eu usei muito para confirmar os horários dos meus fastpasses e para confirmar os horários das aparições de personagens. Os parques da Disney têm WiFi grátis, então, fica fácil usar o app.
Mapa: Lembre-se de pegar o mapa na entrada do parque e também o papel com os horários dos shows. Você encontra mapa em português!
Agência: Compramos a parte terrestre da viagem com a Colagem Travel (www.colagemtravel.com), agência de brasileiras que moram nos EUA. Elas são fantásticas e me ajudaram imensamente em 2016 e agora.
Sobre FastPass. O FastPass é o conhecido fura-fila. Cada pessoa pode selecionar três atrações por dia para obter o passe. Você seleciona o horário e tem uma janela de tempo de uma hora para usar no brinquedo que escolheu. Hóspedes do hotel Disney podem reservar o FastPass com 60 dias de antecedência. O restante dos visitantes do parque, com 30 dias. Na Disney, o FastPass é grátis!
Isso é significativo principalmente na alta temporada e para alguns brinquedos bem concorridos. Depois de usar os três FastPass (esses você pode reservar no site ou no app), você pode no parque procurar um quiosque e obter mais um passe. Mas nem sempre tem disponível para os brinquedos mais concorridos.
FastPass é ótimo e torna o passeio muito mais agradável. Tem atrações que são tão concorridas que até com o passe a gente espera uns 10 minutos.
Sobre child swap: O child swap é o sistema para revezar a entrada no brinquedo sem perder a fila. Importante para quem vai para a Disney com bebê. Isso é para quem vai com bebê ou criança que não tem altura suficiente para entrar na atração.
Como funciona: o grupo chega no brinquedo e pergunta para o primeiro funcionário da entrada do child swap. O adulto que vai entrar primeiro ganha um crachá e entra na fila (pode ser a tradicional ou no FastPass). Quando chegar lá na entrada do brinquedo mesmo, outro funcionário vai pegar esse crachá e trocar por um ticket que vale para aquele brinquedo. Com esse ticket, as pessoas que vão na vez seguinte entram diretamente na fila do FastPass. Esse segundo grupo pode passear, não precisa dicar esperando na frente do brinquedo.
Atenção: alguns funcionários – principalmente nas atrações mais concorridas – pedem para ver a criança para ter certeza de que você não está de sacanagem. Então, espere o grupo entrar no brinquedo antes de sumir com o bebê.
Em alguns brinquedos, esse ticket de retorno vale para três pessoas. Observe!
Entrada e estacionamento: Os parques têm estacionamentos enormes. Ou seja, você vai chegar e precisará pegar um shuttle (um trenzinho de carrinhos de golfe) para chegar até a entrada do carro. A dica é fotografar a placa com a fila e número em que estacionou.
Na entrada, todas as bolsas são revistadas e algumas pessoas – aleatórias – são chamadas para passar no raio-x.
Ou seja, tudo isso demanda tempo. Se você estiver contando com entrar no parque cedo para tentar pegar filas menores, calcule a chegada considerando todos esses fatores!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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