No nosso canal no Telegram, estamos fazendo um estudo sobre o livro Sete Necessidades Básicas da Criança (um dos livros essenciais para pais e mães – na minha opinião). Uma das necessidades, é o senso de valor pessoal que todo ser humano precisa. E uma das maneira de transmitir isso às crianças é ter tempo de qualidade com os filhos. Porém, para minha surpresa, a maioria das pessoas comentou que tem muita dificuldade em ter tempo de qualidade com os filhos. Por que será que isso acontece?
Pensando sobre o tema, cheguei à conclusão que o primeiro ponto é esclarecer o que é o tempo de qualidade dos pais com os filhos.
– Tempo dedicado exclusivo.
– Tempo fazendo algo que agrada à criança, ao pai ou a ambas as partes.
– Tempo sem distrações/ telas/ outras preocupações.
– Tempo alegre que promove conexão e fortalece o relacionamento.
Exemplo: brincadeiras, filmes, atividades diversas como um hobby.
Você deve manifestar amor, valor e atenção para seu filho o tempo todo.
Ao cuidar, tocar a com carinho, olhar ao conversar com a criança, se importar com as coisas dela o dia todo, você está conectando-se com seu filho.
O tempo de qualidade exclusivo e dedicado é só um extra – muito importante, mas um extra.
Você já tem tempo de qualidade com as conexões cotidianas. O tempo dedicado exclusivo é complementar, mas não faz milagres.
O pessoal, no instagram, listou quais são as principais dificuldades para ter o tempo de qualidade com as crianças. Selecionei as três mais recorrentes para abordar aqui.
Vamos começar com uma “dura verdade”. Na maioria das vezes, a nossa falta de tempo é na verdade falta de boa gestão de tempo.
Gastamos muito tempo com smartphones (redes sociais), tarefas não prioritárias, falta de organização do ambiente, falta de planejamento das tarefas da casa ou do trabalho e superestimamos a nossa necessidade de descansar.
Precisamos fazer o que deve ser feito – o que sabemos que é melhor para todos.
Portanto, inclua o tempo de qualidade na rotina. Como parte do dia mesmo!
Não precisa ser uma hora. Podem ser 15 minutos diários, mas sem celular, sem distrações, sem interrupções.
E então você fala: “Mas meu filho não se contenta com 15 minutos!”
Opção 1: Em geral, a criança não se contenta com 15 minutos porque esse tempo não é consistente. A criança nunca sabe quando vai ter esse tempo de volta. Então, ela não se contenta porque teme que não se repetirá.
Opção 2: A criança ainda não aprendeu a se entreter sozinha. É um treino! Nós precisamos ensinar a criança a brincar sozinha. Isso inclui cumprir o combinado do término da brincadeira em família! Não sinta culpa em informar que o tempo acabou e que agora seu filho vai brincar sozinho.
Vamos à segunda “dura verdade”: amor envolve entrega e doação! Você brinca com seu filho não porque você gosta, mas porque você sabe que é necessário e bom! Portanto, a gente se esforça para fazer o bem pelo outro. Isso é amor!
Mas há algumas coisas que podemos fazer para driblar essas dificuldades:
Falta de criatividade: Liste várias atividades que você pode fazer com seu filho (todas as brincadeiras, brinquedos, atividades, outras formas de usar cada brinquedo, jogos etc). No dia em que estiver sem ideais, dá uma olhada lá.
Falta de interesse: Descubra quais são as brincadeiras que você gosta. Jogos, quebra-cabeça, memória… Tudo bem ter atividades das quais você não gosta. Mas tenha opções bacanas para você e seu filho! Por exemplo: eu não gosto de brincar de boneca, mas curto jogos :)
Começamos com mais uma “dura verdade”: autodisciplina deveria ser a marca de todo adulto, não é mesmo? Decida o que você quer e controle suas emoções, governe seus pensamentos! (Eu falo muito sobre isso nesse vídeo quem manda aqui sou eu)
Algumas atitudes para ajudar:
– Deixe o celular no silencioso em outro ambiente da casa.
– Se discipline a parar de pensar nas pendências (colocar tudo num papel ajuda a aliviar a carga na mente).
– Pense em todos os benefícios que você e seu filho (e a relação de vocês) colherá com esse tempo.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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