Para Mães e Pais

“Eu sou a pior mãe do mundo”

13 de janeiro de 2010

miserable and sad young woman sitting on a white backgroundA orientação entre os especialistas para a adaptação escolar é unânime: “ao deixar a criança na escola, por mais que ela chore, dê tchau naturalmente e vá embora. Ela vai parar de chorar”. Mas como a maioria dos conselhos que recebemos, não é fácil!

Você olha para trás e enquanto dá tchau, tem um nenezinho que te ama mais que tudo nesta vida, se esticando querendo você e chorando descontroladamente! Imaginou a cena? Como dar tchau naturalmente e ir embora? Sério, é de cortar o coração!

Hoje, a Manuela (com um ano) voltou para a escolinha depois de pouco mais de duas semanas de férias. Para ajudar, ela mudou de turma e consequentemente de “tia”. Não foi nada fácil. Ela chorou muito, a ponto de eu deixá-la na sala e ouvir o seu choro do portão (não é uma distância muito grande, tá?!).

Foi de cortar o coração. Mas os especialistas estão certos (graças a Deus!) e depois liguei para lá e estava tudo bem, ela já estava se divertindo no parquinho com os colegas! O problema na verdade, não é a Manuela ou as crianças. Quem tem dificuldades para lidar com uma situação como essa são as mães!

Você sai de lá pensando “eu sou a pior mãe do mundo porque deixo meu neném na escolinha”; “eu sou a pior mãe do mundo porque tenho que trabalhar e não posso ficar em casa com ela”; “eu sou a pior mãe do mundo porque a minha mãe não pode ficar com ela” e assim por diante… tudo – até aquilo que sai do seu controle – é motivo para você ser a pior mãe do mundo!

Mas fique tranquila, assim que você se acostumar com a situação da escola, você vai encontrar muitos outros motivos para você ser a pior mãe do mundo. Porque ela assiste muita TV, porque ela não assiste TV. Porque ela não toma leite achocolatado, porque ela toma leite achocolatado. Porque ela dorme muito, porque ela dorme pouco… E assim por diante!

E sabe por quê? Porque quando você ficou grávida, você ganhou mais um gene: o gene da CULPA! E é um desafio aprender a viver com ela ou, melhor, viver sem ela… Não pense que eu já consegui, mas estou tentando…

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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