Para Mães e Pais

Pelo direito de ser neurótica (para as mamães)

29 de agosto de 2014

No último post, falei sobre o nosso direito de ser neurótica. Afinal, nós carregamos o nosso bebê com tanto amor e cuidado e queremos garantir que ele sempre estará bem! E acho que merecemos viver livres de julgamentos e cobranças por causa disso.

Mas agora, mamães, eu queria falar especialmente com vocês. Eu sei o que é ser neurótica: eu mesmo fui – e muito – com a Manuela (que agora está com 5 anos). Ela nasceu prematura e precisou de vários cuidados e minha neura ajudou a protegê-la.

Eu concordo com vocês (acreditem!) no cuidado que têm com seus filhos. Lavar a mão, esterilizar todos os objetos, manter a casa sem poeira, não receber visita… Eu sei que vocês fazem tudo por amor e proteção. Eu também fiz. Entretanto, tem uma hora que a gente precisa colocar limites em nós mesmas!

As visitas querem compartilhar esse momento tão especial na sua vida, os amigos e familiares também querem pegar no colo esse bebê tão amado, seus conhecidos querem continuar a passar tempo com você, seu marido quer atenção total e exclusiva às vezes…

Por causa de nossas neuroses, nós privamos as pessoas que nos amam (e amam o nosso bebê também) de nossa companhia – ou, ao menos, de nossa companhia agradável porque ficamos insuportáveis com tantas manias e cobranças.

E o pior de tudo, é que mesmo sendo a perfeita “mãe neurótica”, todos os seus cuidados não vão garantir que seu filho não vai ficar doente, não vai se machucar ou vai ter sempre uma boa noite de sono. Acredite, não vale a pena!

Agora com a Ana Júlia (4 meses), eu já sou bem mais flexível. Eu sei que, para mim, é “fácil” falar sobre isso já que estou na segunda filha e concordo. Por isso, não quero julgar nem criticar as neuras de cada um, pois eu entendo completamente. Mas quero dar uma “luz”: a Juju é um bebê calmo, tranquilo, saudável e eu acredito que é o reflexo da forma como eu ajo com ela todos os dias. Com cuidado sim – às vezes, excessivo -, mas sem aquela neura descontrolada que me impedia de sair de casa ou receber visitas quando a Manuela era pequena.

Enfim, não quero julgar, criticar, brigar, ser exemplo. Só quero garantir que você pode “afrouxar um pouquinho as rédeas” e continuará sendo a melhor mãe que seu filho pode ter!

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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