Perda auditiva na infância! Segundo a OMS, 32 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva com 15 anos ou menos! É um dado bem alarmante, principalmente para pais e mães que precisam ser sensíveis para observar os sintomas deste problema nos seus filhos. Segundo a fonoaudióloga Camila Quintino, da Starkey do Brasil, é importante observar se a criança reage a sons, responde quando é chamada, fala muito alto, aumenta muito o som da televisão, tem dificuldade de aprendizado ou demonstra falta de atenção, pois esses sintomas muitas vezes estão relacionados à perda de audição.
A especialista explica que ruídos contínuos acima de 85 decibéis podem danificar a audição da criança de maneira irreversível. “A perda auditiva poderá comprometer o desenvolvimento da fala, a atenção, compreensão e o aprendizado de um modo geral, além de alterações no comportamento social da criança”. Por isso, precisamos monitorar o uso de brinquedos barulhentos, videogames, tablets, smartphones, além de controlar o volume da TV.
Fique atento se:
– A criança não responder ao ser chamada
– Pede para aumentar o volume da TV
– A criança não acompanhar o processo de alfabetização na escola
– Pede para repetir o que foi dito
Com os bebês, devemos ficar atentos a como eles respondem aos sons em cada faixa etária (veja o quadro abaixo).
Criança com problema auditivo pode precisar de aparelho de audição e o tratamento é feito com acompanhamento médico e de fonoaudiólogo. Os especialistas recomendam que as crianças façam um exame auditivo de 2 a 3 vezes por ano durante os primeiros anos de vida e uma vez por ano antes do início do período letivo. Na escola da Manuela, eles fazem exames básicos de audição todo ano. Acho super válido!
A Gabriela contou como descobriu que seu filho de dois anos estava com perda de audição. Vem ler aqui.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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