A Academia Americana de Pediatria atualizou recentemente suas diretrizes acerca do tempo de tela para crianças. E, para menores de dois anos, a orientação é zero tela! Isso mesmo, bebês não deveriam assistir à TV ou brincar com tablet e celular. O uso tem prejudicado o desenvolvimento da fala além de afetar o desenvolvimento cognitivo.
Estudos já têm associado o tempo de tela à redução do tamanho do córtex pré-frontal e à casos de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção. Em palestra recente, ouvi a Dra. Angélica Boldt, PhD em Genética, comentar que ela percebe ano a ano os alunos com maiores dificuldades de atenção e cognitiva. Detalhe: ela dá aula de pós-graduação em uma universidade muito concorrida, não são quaisquer alunos…
Por isso, a limitação das telas continua em outras idades. Entre 2 e 5 anos, a Sociedade Brasileira recomenda o uso máximo de uma hora diária de dispositivos eletrônicos e, entre 6 e 13 anos, o máximo de duas horas.
O excesso do tempo de tela nessas faixas etárias também prejudica o desenvolvimento cognitivo e a capacidade de atenção da criança, além de efeitos negativos secundários: menos atividade física, menor relação social, limitação da criatividade etc.
Sim, dá trabalho para entreter uma criança sem celular, tablet ou televisão? Dá! Mas é nosso papel em benefício deles próprios.
Eu nunca limitei o tempo de tela quando as minhas meninas eram menores, mas por falta de informação mesmo. Não sei como seria se elas tivessem menos de dois anos hoje. Porém, atualmente, uma tem 5 e outra tem 10 e o tempo de tela é limitado aqui em casa.
Como elas assistem à TV e mexem no tablet/ celular em momentos alternados (aliás, celular e tablet não é todos os dias), nunca somei. Mas a que tudo indica, estão dentro das duas horas limite. Tentarei ser mais criteriosa ainda!
Não esqueça porém daquele papo que já falamos por aqui: cuide daquilo que seu filho assiste e com que interage!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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