Para Mães e Pais por que não gritar com os filhos

Por que não gritar com os filhos?

10 de janeiro de 2020

Começo afirmando que eu sei que não é fácil não gritar com os filhos. É preciso jogo de cintura, estratégias e muito autocontrole para aprender a manter os gritos longe de casa. Mas entender por que não gritar com os filhos nos ajuda a decidir por essa atitude.
 
Também não estou dizendo que a firmeza não é necessária na educação. Muito pelo contrário, um tom de voz firme e uma expressão facial séria são grandes aliados na educação das crianças. Mas firmeza não é grosseria!
 
A ideia deste post é fazer você refletir e repensar (já tem aqui no site um só com dicas de como não gritar com os filhos). Muitos dizem que não tem jeito de educar sem subir o tom de voz. Mas eu quero que possamos pensar juntos:

Por que não gritar com os filhos?

Quando você grita com seus filhos, você não se sente mal depois?
Não se sente com culpa? Aqui, pelo menos, a impressão é que a casa fica toda abalada emocionalmente.
 
Quando você grita com seus filhos, não parece que o relacionamento entre vocês fica estremecido?
Em geral, as reações das crianças são:
1) Obedecer por fora com o coração magoado por dentro (ela fica boazinha com medo de ser rejeitada pelos pais).
2) Obedecer por fora com o coração rebelde por dentro (ela faz o que é pedido, mas com raiva contra os pais).
3) O comportamento dela piora, com ainda mais desobediência até o ponto de algum tipo de punição acontecer – muitas vezes violenta.
 
Quando você grita com seus filhos, o comportamento nunca mais se repete?
Vejo, por experiência própria, que o grito é uma das minhas reações menos educativas. Aquilo pelo qual eu gritei, geralmente, se repete mais vezes do que se eu tivesse intervindo de outra maneira.
 
Quando você grita com seus filhos, que exemplo você está dando?
Pais que gritam não conseguem exigir que seus filhos não gritem e não reajam mal. Educação emocional se dá com exemplo (aliás, todo tipo de educação se dá com exemplo).
 
Autoridade se conquista sendo uma inspiração, um modelo a ser seguido. Quando partimos para o grito e para a grosseria, caminhamos ao autoritarismo, que até consegue mudanças momentâneas, mas poucas transformações de comportamento permanente.
 

Não quero mais gritar com meus filhos!

A ideia desse post é nos fazer refletir: será que eu quero continuar sendo uma pessoa que grita ou desejo mudar?
 
E quando você for tentado a pensar “é impossível não gritar”, reflita: quantas vezes seu chefe no trabalho te tirou do sério (ou qualquer outra pessoa de fora da sua família) e você, apesar de muita vontade de gritar, se controlou e reagiu de maneira mais sensata? Se as pessoas de fora merecem nosso autocontrole, ainda mais nossa família amada!

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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