Choro, irritação, nervosismo (dela e nosso ?). Assim têm sido os últimos dois dias. As madrugadas então, não gosto nem de lembrar.
Estava tão feliz que a Abigail estava espaçando 4, até 5 horas de sono à noite. Mas daí tudo se desfez: chegou a acordar 4 vezes na madrugada ??♀️
De dia, a luta continua, companheiro! Só quer colo, mas no colo também está ruim. Está difícil de acalmar.
Achei que era a covid que deixou ela baqueada por uns dois dias no início da semana (sim, covidamos por aqui, mas esse é assunto pra um outro post). Mas ainda estava em dúvida…
Hoje, antes do banho, me veio a luz: salto de desenvolvimento. Joga no Google e batata: o primeiro é com 5 semanas de vida. Descrição dos “sintomas”: Abigail sem tirar nem pôr.
Quando a Manuela nasceu, eu sequer conhecia esse termo e não me lembro de ter vivido nenhuma fase dessa com ela. Já com a Ana Júlia, vivemos essa fase difícil de “salto” em TODOS os marcos que são registrados em literatura. Até os dois anos e meio, ainda vivíamos dias tensos às vésperas do surgimento de nova habilidade.
Espero que a Abigail tenha experimentado só esse primeiro e resolva seguir os passos da Manuela ? Mas, se não, dai-nos paciência, Jesus, para amar e acolher como ela merece sem que a gente surte no processo #oraçãosincera
{Os saltos de desenvolvimento ou picos de crescimento são os momentos que acontecem durante o desenvolvimento infantil, em que o bebê ou a criança adquire uma nova habilidade e ainda está tentando adaptar o seu sistema perceptivo e cognitivo.
Isso afeta a maneira de a criança se relacionar com o ambiente e as pessoas ao redor até que tudo se organize novamente. É como se cada nossa habilidade trouxesse um pequeno desequilíbrio cognitivo. Até que haja um novo equilíbrio, a criança pode manifestar alguns sinais externos, como chorar mais, ficar irritadiço sem razão aparente, só querer colo, ter dificuldades de dormir, mamar demais ou de menos.
O que faz? Nada! Acolhe e espera passar! Aproveita para desenvolver a paciência no processo ?}
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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