Para Mães e Pais perrengues da maternidade

Tudo bem rir (e chorar) dos perrengues da maternidade

18 de setembro de 2016

Gente, a maternidade é dura! E isso já é amplamente divulgado por aí. Só não sabe ainda quem não procurou “blog maternidade” no Google ou abriu um pouco o leque de páginas curtidas no Facebook. Os perregues da maternidade estão aí para quem quiser ler.

Já contei por aqui que quando a Manuela nasceu, o que mudou minha vida foi ter comprado um livro chamado “Eu era uma ótima mãe… até ter filhos”. Há sete anos, não havia blogs e perfis no Facebook que falavam desse lado B da maternidade. O que eu sabia sobre ser mãe era o que eu via das minhas amigas que tinham tido filhos pouco tempo antes de mim. Entretanto, não se falava dos perrengues abertamente. Era meio tabu. Falar que você gritou de madrugada porque seu filho não parava de chorar era quase um atestado de “não gosto de ser mãe”.

Imagina então falar que estava cansada de ouvir “mãe” o dia todo, como no post que fiz ontem…

E não para nunca! Original de @tulsakids

904 Likes, 75 Comments – Melina Pockrandt (@maternidadesimples) on Instagram: “E não para nunca! Original de @tulsakids”

Quando eu li esse livro recheado de confissões divertidas e descobri que minhas amigas passavam pelas mesmas coisas que eu, decidi fazer do blog um canal para falar das verdades maternas. E é o que eu faço até hoje – como muitos outros blogs desse mundo. É CLAAAAAARO, que a maternidade não tem só perrengue. Tem coisas ótimas, maravilhosas, incomparáveis.

Mas os perrengues também estão por aí. E de vez que quando, gosto de falar deles. Às vezes chorando, mas na maior parte do tempo, rindo e fazendo piada. E tudo bem você se identificar, achar engraçado, rir!

Eu sei a resposta. Boa noite!

811 Likes, 24 Comments – Melina Pockrandt (@maternidadesimples) on Instagram: “Eu sei a resposta. Boa noite!”

Quando a gente chora por causa da maternidade ou o quanto a gente ri dela não está relacionado DE NENHUMA FORMA com a quantidade de amor que temos por nossos filhos nem com quão boa mãe nós somos. É bom lembrar isso de vez em quando. Porque vocês não fazem ideia do tipo de comentário que a gente recebe por aí. Sempre tem um “politicamente correto”, naquele estilo “não troco por nada” (lembra deste post?).

Acontece na minha casa e na casa de toda mãe que eu conheço! ?

992 Likes, 64 Comments – Melina Pockrandt (@maternidadesimples) on Instagram: “Acontece na minha casa e na casa de toda mãe que eu conheço! ?”

Se você reclama que está com sono, sempre tem alguém que comenta, mas “eles crescem tão rápido e logo não vão precisar de nós de madrugada”. Se você reclama de fazer papinha, sempre tem um “mas que maravilhoso privilégio é alimentarmos nossos filhos com comida saudável”. Se você faz piada de estar sempre com coque no cabelo, precisa ler uns “mas o que é a vaidade quando você tem um bebê lindo em casa?”. Se você faz piada com mamilos rachados, é capaz de chegar um comentário no estilo “bem aventurada a mulher que sangra pelo seio”.

Esses comentários são fictícios, mas não são muito diferentes do que a gente vê por aí. Uma vez, comemorando a volta às aulas, tive que ouvir que “escola não é depósito de crianças para pais que não sabem cuidar dos filhos”, hahahahaha. Esse é só UM exemplo real.

Se você realmente não consegue entender a piada ou o desabafo porque sua vida é muito diferente da realidade retratada, então, antes de comentar, olhe o resto dos comentários. Se dezenas de pessoas estão concordando, você é a exceção #diferentona. Não faça um comentário politicamente correto, senão você corre o risco de propagar o ciclo da maternidade perfeita. Ajude a libertar outras mulheres.

Gente, mais humor, mais verdade, mais leveza, mais simplicidade. Só assim dá para viver a maternidade plena! Só assim!

 

 

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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