No nosso terceiro dia de parques Disney (2016), nas nossas férias, já estávamos muito cansados. Felizmente, esse era o dia de Animal Kingdom, um dos parques menores. Nós tínhamos extra magical hours (horário exclusivo para hóspedes dos hoteis Disney), então entramos às 8h. Mas antes de chegarmos eu já estava revendo nossos FastPass no aplicativo e mudando tudo o que eu podia para antes do almoço. Assim, após o almoço, poderíamos voltar para o hotel dormir e, de noite, iríamos na fogueira com o Tico e Teco. Animal Kingdom com bebê é super divertido por causa dos animais, que eles adoram, mas nós estávamos exaustos!
Assim que chegamos fomos para o Kilimanjaro Safari, que é um safári – como o nome já diz, rs – que dura de 15 a 20 minutos. Ele costuma ficar com fila grande, mas todo mundo me deu a dica de ir para lá assim que chegasse e não perder FastPass. E foi ótimo. No caminho para a fila, um funcionário recolheu o nosso carrinho no stroller parking para facilitar.
A atração reúne muitos animais, entre eles, girafa, elefante, leão, zebra… Enfim, a Manuela amou e pedia toda hora “tira foto deste, mamãe”. O parque todo tem áreas estilo zoológico para você ver animais, mas a gente não estava nessa vibe.
Saímos dali e fomos para o Dinosaur, o único fastpass que tinha ficado para depois do almoço. A fila era de 20 minutos, então resolvemos esperar. É um simulador bem agitado, que a Manuela adorou. E depois voltou com o pai. Não tem tanto aquela sensação de montanha-russa, é mais a agitação mesmo. Ana Júlia não podia ir, então, fizemos child swap. Ah, e depois cancelei o FastPass no app para liberar para outras pessoas que quisessem ir.
Enquanto eles foram ao brinquedo, levei a Ana Júlia no Triceratop Spin, um brinquedo sobe-desce de dinossauro. Depois, fomos de volta com a Manuela. Nessa hora, também aproveitei para comprar o tradicional lanche da manhã: pipoca para nós e banana para a Ana Júlia.
Logo em frente ficava o Primeval Whril, um brinquedo estilo montanha russa, mas com um carrinho que gira em torno do eixo – bem divertido. A gente tinha FastPass, mas mesmo assim pegamos uma fila de uns 15 minutos. A tradicional estava chegando a 50 minutos. Ana Júlia também não podia ir.
No nosso roteiro eu tinha programado também o Wildlife Express Train, que não fomos, e o Kali River Rapids, que estava fechado.
Depois, fomos em direção à Expedition Everest. No caminho, paramos no It’s tough to be a bug. A fila foi uns 15 minutos e a atração é MUITO legal. É um filme 4D, muito divertido, mas não posso dar detalhes senão vai ser spoiler. A única questão é que tem narração em inglês que pode dificultar o entendimento das crianças. Mas faz parte!
A nossa última parada antes do almoço era a Expedition Everest, montanha-russa muito, muito radical, para a qual tínhamos FastPass. Das montanhas-russas foi a minha preferida. Tem de tudo: escuro, de costas e uma descida sensacional. Manuela – a, radical – adorou. Todos nós adoramos. Ah, e mesmo com FastPass, pegamos uns 10 minutos de fila.
Depois fomos para o nosso almoço no Tusker House, comemos e voltamos para o hotel para descansar.
No Animal Kigdom, a excelência da cenografia Disney também está presente. Em algumas áreas, temáticas por continente, eu fiquei chocada com a perfeição dos prédios, calçadas e detalhes. É impressionante!
OUTROS DETALHES
Por que essa ordem dos parques? Eu quis começar com a Universal e terminar na Disney, tipo “fechar com chave de ouro”. Com a ajuda da minha agente, a Lu Misura, vi qual era a previsão de lotação para os parques da Disney e selecionamos cada parque no melhor dia.
App MyDisneyExperience. Se você está programando ir para a Disney, você pode baixar o aplicativo para celular que te permite reunir ali todas as informações da sua viagem, reservas de restaurantes, hospedagem, fastpass etc. Ele também tem os horários de shows, locais para encontrar os personagens e os tempos estimados de fila por atração. Eu usei muito para confirmar os horários dos meus fastpasses e para confirmar os horários das aparições de personagens. Os parques da Disney têm WiFi grátis, então, fica fácil usar o app.
Além disso, o seu aplicativo serve para reunir as fotos que os fotógrafos oficiais tiram de você ou aquelas que você “marca como sua” na saída dos brinquedos. É claro que se você quiser salvar essas fotos, paga uma taxa “módica” de US$ 169 (era o que estava quando eu fui). Não fiz o download, mas claro que dá uma vontadinha poque você mal sai da atração e já está a foto no seu celular…
Sobre FastPass. Posso falar sobre isso especificamente na Disney, porque não usei na Universal (mas sei que tem). O FastPass é o conhecido fura-fila. Cada pessoa pode selecionar três atrações por dia para obter o passe. Você seleciona o horário e tem uma janela de tempo de uma hora para usar no brinquedo que escolheu. Hóspedes do hotel Disney podem reservar o FastPass com 60 dias de antecedência. O restante dos visitantes do parque, com 30 dias.
Isso é significativo principalmente na alta temporada e para alguns brinquedos bem concorridos. Depois de usar os três FastPass (esses você pode reservar no site ou no app), você pode no parque procurar um quiosque e obter mais um passe. Mas nem sempre tem disponível para os brinquedos mais concorridos.
FastPass é ótimo e torna o passeio muito mais agradável. Tem atrações que são tão concorridas que até como passe a gente espera uns 10 minutos.
Sobre child swap. Também não usei na Universal, mas sei que tem. O child swap é o sistema para revezar a entrada no brinquedo sem perder a fila. Isso é para quem vai com bebê ou criança que não tem altura suficiente para entrar na atração.
Como funciona: o grupo chega no brinquedo e pergunta para o primeiro funcionário da entrada do child swap. O adulto que vai entrar primeiro ganha um crachá e entra na fila (pode ser a tradicional ou no FastPass). Quando chegar lá na entrada do brinquedo mesmo, outro funcionário vai pegar esse crachá e trocar por um ticket que vale para aquele brinquedo, para até três pessoas. Com esse ticket, as pessoas que vão na vez seguinte entram diretamente na fila do FastPass. Esse segundo grupo pode passear, não precisa dicar esperando na frente do brinquedo.
Nós, geralmente, fazíamos assim: eu ia com a Manuela e depois o Júnior ia com a Gabi. No começo, a gente não estava fazendo o child swap porque tínhamos FastPass e as filas estavam mínimas. Depois, quando fizemos a primeira vez e vi que valia para três pessoas, começamos a fazer sempre para a Manuela poder repetir o brinquedo.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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