Nosso primeiro dia de parque em Orlando (2016) foi no Universal Studios e Island of Adventure. Depois, tivemos um dia de folga, e fomos para o complexo Disney. Lá, nosso primeiro parque, foi o Hollywood Studios. Escolhemos começar por ele por conta da expectativa de lotação nos dias em que estaríamos lá (quem me ajudou com isso foi a minha agente de viagens Lu Misura).
O Hollywood Studios é um parque menor, com menos brinquedos e muitos shows e cenários lindos, inspirados principalmente em filmes. Senti que a Manuela, que ama mil e uma atrações e que tinha acabado de vir de um dia intenso nos parques da Universal, se frustrou um pouco com a quantidade reduzida de opções.
Chegamos no Hollywood um pouco antes das 9h, (horário de abertura) e fomos para o The great movie ride, um brinquedo para nós, adultos. Ele é um passeio bem tranquilo pela história do cinema. Passamos por algumas projeções e também por cenários e a perfeição de todos os detalhes do mundo Disney já nos conquista de imediato. A Manuela não curtiu tanto, mas tudo bem. Ah, e nesse brinquedo, crianças de todas as idades estão liberadas.
Depois disso, fomos na Star Wars Launch Bay, que é onde ficam os personagens de Star Wars. E encontramos stormtroopers por lá. Eles ficam patrulhando a área toda, não dão bola para a gente, não param para fotos e, às vezes, brigam com as pessoas, tipo “está é uma área restrita”, “estamos de olho em você”. É bem legal! Uma ou outra pessoa com camiseta do Star Wars ganhou atenção especial e pose para a foto, mas não é comum.
Ali também era a entrada para o show do Disney Junior Live Stage (dá para ver atrás da gente na foto) e é nessa área que aparecem os personagens do canal. Vi por lá Princesinha Sofia, Dra. Brinquedos e Minnie (rosa). Como a gente ia almoçar com alguns deles no Hollywood & Vine, não entramos na fila para as fotos.
O show do Disney Junior dura 24 minutos e é bem legal porque reúne os personagens da Casa do Mickey, Princesinha Sofia, Dra. Brinquedos e Jake. Mas são todos fantoches. O problema mesmo é que tudo é inglês. Para a Ana Júlia, foi legal. Mas, para a Manuela que já conhece os desenhos e as músicas em português, não foi tão bacana. Mesmo assim eu incentivei a cantar em português mesmo! Enquanto nós estávamos no show, Jr e Gabi foram na Rock’n’roller Coaster, montanha russa do Aerosmith, com FastPass.
Depois nos reencontramos ali mesmo e meu marido entrou para tentar tirar foto com o Chewbacca, mas não quis esperar os 20 minutos de fila. Então, decidimos ir para o Muppets Vision 3D. Eu fiquei com a Ana Júlia e eles foram na atração, que era um filme – para a tristeza da Manuela, hahaha.
Quando estávamos saindo, vimos o Pluto indo para a área de fotos. Como tínhamos encontrado um Pluto meio grosso na nossa janta no Chef Mickey’s, resolvemos tirar foto com ele ali e pegar o autógrafo.
Nessa hora, a Ana dormiu (viva) e eu fiquei passeando pelos cenários lindos do parque enquanto os aguardava. Quando nos encontramos, fomos ao banheiro e vimos Mike Wazowski e Sully, tirando fotos com o pessoal. Corremos para aproveitar.
Depois, fomos todos juntos, no Honey I Shrunk the Kids, parquinho temático inspirado no filme Querida, Encolhi as Crianças. Eu amei!! E a Manuela também, pois já tinha visto o filme comigo, e a Ana Júlia brincou bastante. São escorregadores, redes para subir, montes para escalar… enfim, várias coisas bacanas como se estivéssemos em um jardim gigante; tem até um nariz de cachorro que fica fungando.
Tínhamos a opção de irmos no show da Bela e a Fera, às 11h, mas não quisemos. Por volta das 12h, eu e a Manuela deixamos o resto do grupo ali e fomos para o Toy Story Midway Mania, que tínhamos FastPass. Disseram para mim que a Ana Júlia não podia entrar, mas vi vários pais com bebês.
Mesmo com FastPass demoramos uns 10 minutos na fila. Você usa um óculos 3D, sobe em um carrinho que te leva em vários cenários para você atirar em alvos e ganhar pontos. Você compete com seu colega de carrinho e a Manuela gostou bastante.
Ali, naquela área, encontramos os soldadinhos do Toy Story, que ficam andando e mexendo com quem passa por ali.
Saímos, pegamos o resto do grupo (com fome) e fomos para o Hollywood And Vine, onde almoçaríamos com os personagens do Disney Junior. Mas, naquele dia, Ana Júlia não soube lidar com o cansaço e começou com uma cena, uma cena, daquelas cinematográficas. Foi tenso!
Além disso, chegamos 20 minutos antes da nossa reserva e nossa mesa ficou pronta uns 40 minutos depois. Estávamos subindo pelas paredes. Eu estava menos estressada porque consegui distrair a Manuela e a Ana no lago lindo que tem no meio do parque em frente ao restaurante, então, o tempo passou mais rápido (um pouco só, rs).
Graças a Deus, o almoço fez bem para todo mundo, tanto para comer quanto para descansar. E a Ana Júlia adorou os personagens e ficou encantada com a Princesinha Sofia. Saindo dali nós tínhamos a opção de voltar para o hotel para descansar, mas optamos por ficar.
Saímos do restaurante direto para o show do Indiana Jones, que meu marido amou. São basicamente cenas dos filmes feitas ao vivo, com direito a explosões e incêndios. Mas lembre-se que esses shows tem muita falação e, em inglês. Pode ser que você tenha que ficar traduzindo as cosias para as crianças ou não entenda, caso você não fale bem.
Depois do show, tínhamos FastPass para o Star Tours, um simulador do Star Wars – que curiosamente não fica lá na Star Wars Launch Bay. Nesse brinquedo Ana não podia ir, fizemos child swap e foi ótimo porque foi quando ela dormiu. Ali do lado, tem um treinamento Jedi para as crianças e depois elas lutam com Darth Vader. Como a Manuela não é tão fã, não quis participar, mas ficamos assistindo.
O simulador Star Tours é bem bacana, acho que o mais intenso dos simuladores da Disney (tirando o Mission Space Laranja, do Epcot), mas não é nenhum Transformers ou Minions (da Universal).
Depois deste brinquedos, eu e a Manuela tínhamos FastPass para o show do Frozen, que cancelei por ser um sing along. Por mais que a Manuela goste do filme e das músicas, ela não ia curtir em inglês. Então, mudei para o show da Pequena Sereia, mas ela também não quis ir. O que ela queria mesmo eram brinquedos e mais brinquedos.
Como estava chegando a hora do FastPass do Jr e da Gabi para a Tower of Terror, fomos naquela direção, que é onde tem também a Rock’n’roller Coaster, a montanha-russa do Aerosmith. E a Manuela quis porque quis ir. A altura dela permitia, mas eu não sabia se ela daria conta. Na verdade, eu não tinha ideia de que ela era tão radical.
Entramos, aguardamos numa fila de uns 25 minutos, e quando eu vi a velocidade que o carrinho arrancava logo no começo me deu três tipos de frio na barriga. Nossa vez chegou, entramos e o passeio começou no escuro, numa velocidade absurda e com uma música altíssima no nosso ouvido. Eu, desesperada, pensei “a Manuela deve estar chorando”. Que nada! Ela estava com os braços para cima, gritando, super curtindo. Para vocês terem uma ideia, saímos e ela quis voltar. E eu declinei. Ela voltou com meu marido e a Gabi.
Jr e Gabi foram na Tower of Terror e, nesse, eu não deixei a Manuela ir. É aquele elevador que cai de uma altura de 13 andares. Eles disseram que é bacana, mas em nível de intensidade perde para o brinquedo do Dr. Doom (do Universal). E contaram que tinha um carrinho que estava sendo limpo que tinham vomitado lá dentro (eca!).
Já era final da tarde e às 19h começava o Fantasmic, show noturno do parque. Então, fomos encontrar um lugar bacana, Jr, Ana e Manuela ficaram lá e eu e a Gabi fomos comprar um lanchinho. Quando voltamos, descobrimos que o show seria às 19h30. Eu tinha esse horário pelo app da Disney, mas não tinha confirmado no dia. Então sempre confirme na véspera os horários de abertura e fechamento dos parques e, no dia, pegue o folhetinho na entrada com os horários dos shows e desfiles.
O show foi lindíssimo. Era um show de fogos sincronizado com a música de Star Wars. Gostamos muito! E, após ele, fomos embora para o hotel.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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