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Dicas Disney com crianças: Um dia no Universal e Island com um bebê, uma criança e uma adolescente

27 de março de 2016

O primeiro parque que nós fomos na nossa viagem para a Disney (2016) foram os dois da Universal. Todo mundo me disse que poderíamos fazer Island of Adventure e Universal Studios no mesmo dia, então foi o que colocamos no nosso plano, mas eu achei que foi muito corrido (e deixamos de ir em vários brinquedos). Em 2018, fomos em três dias e foi muito muito melhor!

Mas por fim, segue um pouco do nosso dia no Universal Studios com bebê.

Para quem está chegando neste post de gaiato, você pode acessar o primeiro link para saber sobre a nossa viagem, lembrando que fomos: eu, meu marido, a Gabi (minha enteada de 17 anos), a Manuela (7 anos) e a Ana Júlia (1 ano e 10 meses). E foi a nossa primeira viagem para a Disney.

Por que eu achei corrido? Primeiro porque, comparando com os parques Disney, os parques da Universal têm muito mais brinquedos e atrações para todas as idades. Além disso, eles têm vários parquinhos bacanas para as crianças e bebês. Isso significa que é necessário perder uns 30 minutos em cada área dessas para os pequenos aproveitarem.

Outro ponto é que comecei no Universal para terminar com a Disney, mas do ponto de vista dos brinquedos, senti que a Manuela – principalmente – se decepcionou com os parques Disney depois de ter ido no Universal. Para quem curte brincar mesmo, como a nossa família, pode sentir claramente a diferença na quantidade de atrações dos parques.

Mas vamos ao que interessa: o nosso roteiro passo a passo. Lembrando que eu não estou listando todas as atrações dos parques, apenas as que nós fomos ou pretendíamos ir.

ISLAND OF ADVENTURE

Nós começamos pelo Island porque achamos que seria melhor dentro da nossa organização de tempo. Além disso, o Island fecha às 17h, enquanto o Universal fecha às 19h (pelo menos no dia que a gente foi). Então, seria melhor, no final da tarde, estarmos no Universal.

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One fish, two fish, red fish, blue fish

Assim que entramos, pegamos à direita e fomos para a área do Dr. Seuss (Seuss Landing). Como comentei no post sobre levar bebês para a Disney, sempre começávamos com os brinquedos que a Ana Júlia poderia ir, pois ela estava mais descansada.

Os livros do Dr. Seuss são muito famosos nos Estados Unidos. Aqui no Brasil é pouco conhecido (talvez você o conheça pelos filmes do O Grinch, Lórax, Horton ou o Gatola na Cartola). Mas lá nos EUA toda criança em idade pré-escolar conhece os personagens, por isso deve ser sensacional para eles.

Mas é claro que para nós também é legal. Todo espaço é muito lúdico e colorido, a Ana Júlia amou. E a Manuela também!

Começamos com One Fish, Two Fish, Red Fish, Blue Fish, que é um brinquedo sobe-desce, estilo o Dumbo, do Magic Kingdom. A diferença é que a gente entra dentro de um peixe e, no meio da brincadeira, outros personagens jogam água em nós. Se você for rápido, consegue se desviar do jato de água. A Ana Júlia se molhou e chorou.

Para nossa alegria, graças a Deus, estava um dia maravilhoso. O sol não estava muito quente mas, ao mesmo tempo, a gente podia se molhar tranquilamente.

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Em seguida saímos dali fomos para o Carro-Seuss-el. Carrossel tradicional, com a diferença que são personagens diversos e não apenas cavalos. Mais uma vez todos nós nos divertimos.

Depois desse brinquedo a gente foi em um trenzinho que Ana Júlia não podia ir, Era um passeio tranquilo por dentro das histórias dos livros. Para nós, que conhecemos poucos os livros (e as crianças não falam inglês), não fez tanto sentido, mas é bacaninha. Com certeza as crianças menores, que não podem entrar no brinquedo, se divertiriam mais do que os maiores. Só a música e a narração que são bem altas e poderiam incomodar.

Como a Ana não podia entrar, nós fizemos o child swap – aquele revezamento para cuidar dela. Quando meu marido saiu do trenzinho, falei para ele levar a Manuela e a Ana para brincarem na If I Ran The Zoo, uma área interativa e super divertida para as crianças. Ah, mas é com água. As crianças se molham muito ou pouco, dependendo do envolvimento delas nos brinquedos. Dá para perder uns 20 minutos lá.

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Inclusive essa uma dica importante: quando você precisar ficar com a criança menor fora do brinquedo, procure esses parques próximos à atração e combine com a outra parte do grupo de se encontrarem ali. Assim, os menores podem se divertir e fica mais fácil passar o tempo.

Depois saímos dessa área e voltamos para entrada do parque para, desta vez, pegar à esquerda. Fomos no sentido da Marvel Super Hero Island. Meu marido e a Gabi foram na Doctor Doom Fearfall, que tinha uma fila de uns 15 a 20 minutos, mais ou menos.

Provavelmente a fila devia estar menor no começo do dia, mas não quisemos começar pelos brinquedos radicais por duas razões: a primeira, como já disse lá em cima, foi para começar o dia com os brinquedos próprios pra Ana Júlia. A segunda razão foi porque estávamos muito cheios do café da manhã e não queríamos passar mal!.

Este brinquedo segue a ideia da torre em queda livre e eles curtiram bastante. Em seguida, os dois e a Manuela foram para o simulador do Homem-Aranha. Eu estava fugindo dos simuladores por ouvir que várias pessoas passaram mal. Mas eles saíram tão animados, tão animados, que me convenceram a ir e a Manuela foi de volta comigo. E realmente  foi muito legal! A fila foi pequena, acho que não foram nem 10 minutos.

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Uma coisa que notei é que as estimativas de fila da Universal são pessimistas. A gente sempre demorava menos do que eles diziam que a gente ia demorar!

Nessa parte da Marvel, fica também a montanha-russa do Hulk, mas estava em reforma.

Saímos dali fomos em direção a Toon Lagoon. Essa área tem muitas coisas bacanas para tirar foto, além de muitos brinquedos com água, inclusive parquinhos para as crianças brincarem à vontade. Ah, um arrependimento que eu tive foi ter tirado poucas fotos no Universal. Eu tive o agravante de não levar meu celular porque esqueci meu carregador aqui no Brasil e só comprei no dia seguinte. E eu estava no clima de curtir mais e tirar menos fotos, o que é ótimo. Entretanto, sinto de não ter fotografado alguns momentos e cenários por lá.

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Meu marido, Manuela e Gabi foram no Popeye & Bluto’s Bilge-Rat Barges, um brinquedo de água que molha MUITO. Eles saíram tão encharcados, que a Manuela até desanimou. Como eu levei outra blusa pra ela, trocamos e ela ficou menos mau-humorada.

Nessa área, também tem o Me, Ship, The Olive, um barco de três andares com várias atrações para as crianças. inclusive parquinho para as menores. Mas, como eu falei, rolou mau-humor por causa da molhadeira e todo mundo queria sair dali logo.

Só que lá, o humor muda logo, rs. E assim que passamos pela Dudley Do-Right’s Ripsaw Falls, uma montanha-russa de água, Jr e Gabi foram sem hesitar. Como a Manuela não estava querendo enfrentar água novamente, nós combinamos de nos encontrarmos na fila do Pteranodon Flyers. 

Primeiro erro! Não combine pontos de encontro longe da atração que alguém está participando se vocês não conhecem o local. Quando nós chegamos no brinquedo, eu vi que não conseguiria subir com o carrinho da Ana Júlia. Ou seja, não adiantou de nada eu ir para lá pois não economizaria tempo de fila.

Felizmente, naquela área tinha o Camp Jurassic, uma construção com parquinho e escorregadores para as crianças brincarem. Assim a Manuela pôde se distrair, enquanto a Ana Júlia já estava dormindo no carrinho.

Eles demoraram mais de meia hora para chegar. Quando chegaram, eu repeti o mesmo erro (não aprende, né?) e pedi para eles nos esperarem na fila da montanha-russa mais radical, a Dragon Challenge. Subimos para o voo do pteranodon, cuja previsão de fila era 30 minutos. Demoramos cerca de 10 a 15 minutos para entrar nos no brinquedo. E esse é um brinquedo sensacional!

Você e criança voam sobre a área do Jurassic Park, com algumas curvas bem radicais. Eu amei e queria muito voltar. Ah, detalhe: só pode ir acompanhando uma criança. Adultos sozinhos não são permitidos.

Já tinha passado do meio dia e a fome e mau-humor estavam chegando.  Para vocês terem uma ideia, eu falei para Manuela que, depois da montanha-russa, nós voltaríamos para explorar Jurassic Park Discovery Centercentro de pesquisas super bacana, e ela estava tão cansada que recusou!

Em vez de nos esperar na Dragon Challenge, Junior e Gabi estavam em frente ao Flight of the Hippogriff, que fica ao lado do Harry Potter and the Forbidden Journey. Enquanto eles nos esperavam, revesaram para ir lá.

Quando eu os encontrei, o Júnior ainda estava no brinquedo, então aproveitei e fui com a Manuel no Flight of the Hippogriff. Essa é uma montanha-russa ideal para as crianças menores. Ela é radical, bacana, mas sem looping e com uma descida menos intensa .

Eles (Jr e Gabi) foram então na Dragon Challenge e a fila estava menos de cinco minutos. Quando saíram, o meu marido estava passando mal por causa do brinquedo. Isso, mais a fome, contribuiu para que nós pegássemos o trem e fôssemos para Universal.

A nossa ideia original era voltar na área de pesquisa do Jurassic Park e almoçar no restaurante Mythos, que fica no The Lost Continent – uma área do parque que nem chegamos a ir! Mas o trem do Harry Potter era logo ali ao lado, então decidimos mudar os planos.

No trem, você demora cerca de 10 minutos para chegar até o outro parque, Universal Studios. Mas você deve ter um ingresso que contempla os dois parques para poder fazer isso.

Eu não gosto de Harry Potter, nunca li nenhum livro nem vi os filmes, mas quem gosta adora toda essa parte dos parques dedicada à saga.  Todo passeio de trem é temático e é muito comum encontrar as pessoas fantasiadas. No sol de meio-dia, havia muita gente de capa escura, até o pé e mangas compridas!

Quando chegamos ao Universal, desembarcamos na área temática da série, mas apressamos o passo para almoçar no Krusty Burger. Lá comemos nosso almoço nada saudável – inclusive a Ana Júlia.

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Como meu marido ainda estava se recuperando do mal-estar da montanha-russa, peguei as meninas para irmos no Kang & Kodos’ Twirl ‘n’ Hurl, que também é um brinquedo sobe-desce temático dos alienígenas dos Simpsons. Ali, Ana Júlia estava acordada e podia brincar conosco.

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No caminho, entretanto, encontramos os Simpsons e fomos tirar fotos. Foram os primeiros personagens que nós encontramos e a Ana Júlia ficou desesperada de medo deles. Aliás, para quem gosta de Simpsons, essa área é o sonho. Tem estátuas de vários personagens, além do Krusty Burger e Moe’s. Nessa região, também está o simulador dos Simpsons. Como tinha ouvido as histórias de gente passando mal, eu não queria ir. Além disso, tínhamos acabado de almoçar, então decidimos voltar no final da tarde.

Dali, nós fomos para a parte que é a alegria para as crianças pequenas: Woody Woodpecker KidZone. A primeira parada foi o E.T. Adventure. Não é radical, a Manuela pôde ir, mas é claro que não ficou tão emocionada quanto eu que vi o filme na minha infância!

Depois passamos no Fievel’s Playground, um parquinho muito, muito, muito legal tanto para Manuela, quanto para a Ana Júlia. Dá para perder 30 minutos ali tranquilamente! Mas, já fica o aviso, as crianças maiores sobem nos brinquedos e a gente perde de vista. Então, converse sobre onde ela pode ir e onde encontrar você. A Manuela aproveitou um monte e desceu num tobogã de água. Muito legal!

Em outra parte do parquinho, o foco são as crianças bem pequenas. Um funcionário veio até pedir para a Manuela sair de um dos brinquedos destinados aos menores. A Ana Júlia aproveitou bastante. Ali perto tem o show do Barney, mas nem cogitei ir porque a Manuela não gosta mais e a Ana Júlia nem o conhece.

Quando saímos deste parquinho, eis que vimos Picapau e George, o Curioso. A Ana Júlia AMA  o George, então saí correndo para tirar foto. Vocês não imaginam o quanto essa menina chorou. Tiramos a foto correndo e fomos embora. Depois eu perguntei: – Filha, por que você ficou com medo do George? E ela respondeu: – Não medo George. Medo pipapau. Lá no post sobre se preparar para conhecer os personagens, eu falo mais sobre o medo dela e como passou ao longo dos dias.

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Acalmamos a Ana, conseguimos fazê-la dormir e fomos na Woody Woodpecker’s Nuthouse Coaster, uma montanha-russa do Picapau. Ela é daquelas bem bacanas, ideal para as crianças menores, radical na medida certa, sem looping, mas divertida. A Manuela foi comigo e depois foi de volta com o pai. Praticamente sem fila!

Saímos dali e fomos em direção à Central de Produção. Nessa área, nossa primeira parada foi no simulador dos Transformers: SEN-SA-CIO-NAL. A Manuela ficou enlouquecida querendo voltar! Depois disso, Jr e Gabi foram na Hollywood Rip Ride Rockit, outra montanha-russa intensa. E mais uma vez meu marido passou mal.

Como queríamos assistir ao desfile das 17h, fomos indo para um local bacana de sentar e esperar e ficamos bem em frente a um palco principal do parque. Logo aconteceu o desfile, que foi bem legal, inclusive.

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Logo após o desfile, eu, Manuela e Gabi corremos para o simulador dos Minions. O meu marido e a Ana Júlia foram seguindo os personagens até o final. Nessa hora, a Dora (a aventureira) veio brincar com a Ana Júlia e ela A-DO-ROU. Super se divertiu, dançou, bateu palma e fez high five. Depois disso, ele a levou para o Curious George Goes to Town, mais uma área interativa para os pequenos.

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Desfile da Universal

Nós, assim que chegamos nos Minions, nos assustamos com a fila e decidimos ir na atração do Shrek que era um flime 4D. E bateu um arrependimento. Por mais que sejam interessantes os efeitos e tal, senti que perdi 20 minutos do meu dia, sabe? Além disso, por ser em inglês, a Manuela nem entendeu tanto. Saímos dali e decidimos enfrentar a fila dos Minions. A expectativa era de 25 minutos de espera e foi menos de 20. E valeu cada segundo.

No Despicable Me Minion Mayhem, você se torna um Minion e está passando por um treinamento, que dá errado. Genteeee, eu amei. Foi o meu brinquedo favorito. É um simulador bem intenso, como o dos Transformers, e super divertido.

Mas, como o dia estava chegando ao fim, nós não pudemos voltar por conta da fila. Em vez disso, voltamos nos Transformers – que também é muito legal! Em seguida, encontramos o Júnior e a Ana na área do George. Esse espaço é muito legal! Ele tem várias construções, parquinhos, brinquedos interativos, bastante coisa com água e também uma “fábrica de bolas” – um salão com várias máquinas para jogar bolas, sugar bolas, empilhar bolas, atirar bolas e muito mais. Essas bolinhas são bem macias e todos nós nos divertimos!

Saímos dali para ir embora, pois já eram quase 19h (e todo mundo desistiu de ir no simulador dos Simpsons), mas antes íamos passar para comprar a rosquinha rosa gigante do Homer. Eu confesso que achei que era apenas para tirar foto, mas me enganei: era deliciosa!

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Pegamos uma pequena fila no quiosque que vendia o donut. E foi ótimo porque, quando a gente terminou, estava começando um show noturno que eu nem sabia que tinha! Eles fazem uma “tela” com a água e projetam a apresentação ali. Era uma homenagem aos 100 anos do cinema. Foi lindíssimo e, por fim, teve uma super queima de fogos.

Enfim, foi um dia muito bacana. Andamos demais, cansamos bastante, mas pegamos pouca fila e a Ana Júlia não deu trabalho. Quando ela queria dormir, ela simplesmente pedia para ir no carrinho, fechava o olho e dormir. Foi um sonho – pena que não durou todos os dias…

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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