Durante a Gravidez

Erros e acertos: ainda sobre o enxoval

5 de maio de 2010

Ainda falando sobre o momento delicioso da compra do enxoval, lembrei de alguns detalhes sobre os acessórios, erros e acertos da minha experiência. Espero que possam ajudar:

– Fraldas de pano e paninhos de boca nunca são demais: Desde os mais baratos – para lavar todo dia – até alguns mais bonitinhos para ocasiões especiais, paninhos de boca sempre são úteis. No início, porque o recém-nascido pode regurgitar (a Manuela regurgitava bastante no começo) e depois porque o bebê vai começar a babar durante o nascimento dos dentes – e por mais que a gente saiba que é normal, eu queria sempre ficar limpando. Nunca contei, mas sei que passei tranquilamente dos 50 paninhos na gaveta da Manuela.

Como precisamos usar muitos por dia (acho que nos primeiros meses, eu usava uns cinco diariamente), os baratos são ótimos. Lembrando que os sujos de leite precisam ser lavados logo para não “azedar”. Para a necessidade diária, eu ganhei e comprei alguns que tinham um bordadinho lindinho, mas custaram pouco, tipo, três por R$ 5,00.

Além disso, usei muito também as fraldas de pano – aquelas da Cremmer mesmo. Acho que foram umas 4 ou 5 caixas no total. Durante a amamentação eram ótimas para proteger o sutiã e depois colocar no ombro para o neném arrotar sem deixar marcas na sua roupa. Sobre essa fraldas, aproveito para fazer um alerta: eu não sabia que isso existia e acabei comprando duas caixas que não tinham barra costurada. Foram péssimas porque ficavam desfiando e, sinceramente, eu não tinha tempo nem para pensar em levar para alguém costurar.

Outro comentário é que tem que ser da Cremmer mesmo! Se você puder pagar a diferença – que é pouca -, vale a pena, porque eu comprei uma caixa de outra marca e elas são horríveis. Tecido duro, áspero, horrível!

Claro, que a gente precisa de alguns paninhos especiais, mais bonitinhos para levar nos eventos. Mas eu só tinha uns seis ou oito que eram super especiais e tinha uns outros da Be Little – que custaram três por R$ 10,00 na Xiquita – que eram lisos, de alguma cor, com uma bordinha de tecido estampado. Simples e bonito.

O que eu não comprei e é legal, mas dá para viver sem, são as fraldinhas de ombro. Elas já são do formato especial e às vezes fazem conjunto com fraldas de boca e servem para o momento do arroto pós-amamentação. Não são imprescindíveis, mas são um charme! Parece que agora a Renner tem uns conjuntinhos lindos.

Cama: Eu optei por comprar lençol e fronha avulsa porque queria que eles fossem brancos lisos para “ornar” com o protetor de berço. Eu comprei de primeira na Daju e eles são em um tecido ótimo e foram super baratos. Não lembro exatamente, mas paguei menos de R$ 10 no lençol, e uns R$ 6 na fronha. Um achado!

O travesseiro comprei um daqueles bem fininhos, só de espuma para os primeiros meses, e comprei um tipo visco-elástico (o da Nasa) para depois de um ano. São ótimos e super confortáveis.

Para a coberta, abri mão dos tradicionais termocel – aqueles furadinhos – e optei por aquelas mantas de soft ultra-coloridas que se compra no mercado mesmo. Tenho umas quatro – duas que foram presente – e um cobertor bem grosso de lã que ganhei de uma amiga da minha mãe. O bom delas é que são lindas para levar para todo o lugar, fáceis de enrolar o neném e ótimas para usar no dia-a-dia. Sem contar que para lavar, é só jogar na máquina.

Ah, sobre os itens de cama, só para comentar que eu comprei dois lençóis e depois precisei comprar mais um por causa dos acidentes com vazamentos noturnos. Acho que o ideal é ter uns três, se você não tem quem lave e passe roupa diariamente.

Mesa: Como os primeiros meses da Manuela, seriam só amamentação, não comprei nenhum item de alimentação antes de ela nascer. Em outro post, posso comentar sobre a alimentação e tudo o que envolve…

Banho: Todas as toalhas que comprei para a Manuela foram as de capuz, com forro de fralda. Isso porque me disseram que a textura da toalha é muito áspera para a pele do neném. Até tinha uma toalha que não tinha fralda por dentro, mas daí usada uma toalha-fralda (da Cremmer) para secá-la e a outra só para enrolá-la.

Uma coisa fantástica que eu conheci no curso de gestantes (com a enfermeira Simone Rocco – informações lá na Xiquita do Batel) era uma toalha em formato de avental. Você prende no pescoço e, se estiver sozinha dando banho no bebê, pode tirá-lo na banheira e já encostá-lo no seu colo – protegido pelo avental. Daí, você pega a barra, que já tem um capuz, enrola o bebê e só puxa a toalha, que vai desprender do seu pescoço facilmente por causa do velcro. Eu achei fantástico, pelo menos para os primeiros 4 ou 5 meses.

Eu ganhei uma banheira da minha tia. Uma Burigotto com suporte e trocador, exatamente a que eu ia comprar. Acho que não dá para abrir mão do suporte, pelo bem da coluna. Já o trocador, eu não usei muito, pois dava banho no banheiro da suíte e já levava ela para trocar na minha cama. Mas conheço muita gente que deixa a banheira no quarto e usa esse trocador para substituir o da cômoda. Pode ser bem prático também.

Outros itens úteis, mas dispensáveis…pelo menos, para mim! Há algumas outras coisas que são úteis por um tempo, mas que podem ser dispensáveis em um orçamento apertado. Mas reforço, isso foi no meu caso… Para outras pessoas pode ser diferente:

– Lixo para o quarto do neném – Eu nunca usei o lixo do quarto da Manuela para jogar fraldas. Sempre me desfiz delas na lavanderia. Assim, se eu já ia atravessar a casa para levar a fralda, também poderia levar algodão, cotonete ou qualquer outra coisa que precisasse ser descartada, certo? Claro que tudo mudaria de figura se eu tivesse um lixo daqueles “anti-odores”, daí eu teria no quarto dela e o usaria.

– Babá eletrônica – Eu comprei e usei pouco, mas acredito que vá usar mais depois da mudança para a casa nova. Como a nossa casa atual não é muito grande, é totalmente possível ouvir a Manuela de todos os cômodos. Para mim, o fundamental da babá foi quando recebíamos visitas e precisava fechar as portas para não incomodar o sono dela e, mesmo assim, monitorá-lo.

Móbile – Eu comprei quando a Manuela estava com uns seis meses. Eu compraria de novo, com certeza, mas para usar desde o nascimento. Nunca me esqueço da carinha dela quando ela viu pela primeira vez. Valeu todo o investimento. O problema é que a partir de uns 8 ou 10 meses, ele já perdeu a graça porque ela conseguia ficar sentada puxar os bichinhos. Sem dúvida, vou guardá-lo para o irmãozinho.

O que eu comprei era musical e mexia, mas os móbiles artesanais só com os bichinhos pendurados são uma opção mais econômica. Só não sei, sinceramente, se faz o mesmo efeito devido à imobilidade dos penduricalhos… É algo a tentar.

Ainda tenho muito o que falar sobre enxoval, mas como esse post ficou gigante, vou deixar para uma próxima oportunidade.

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Quem sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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