Lá em Casa erros no desfralde sem estresse

Meus 6 erros no processo de desfralde

2 de maio de 2016

Como já contei por aqui, a Ana Júlia está começando a tirar as fraldas. Ela começou o desfralde om apoio da escola na metade de março e agora posso dizer que estamos quase lá, mas já identifico os meus erros no desfralde! A Ana está com dois anos e começou com 1 ano e 10 meses, pois avaliamos – eu e a professora – que ela já estava pronta.

Mas esse não foi um tempo fácil. Muita calcinha e pano de chão para lavar! Entretanto, lá na escola, ela é 100% no penico, sem escapes. Aqui em casa, em compensação, era uma luta constante. Até fiz o post abaixo para o povo rir lá nas redes sociais.

Meus erros no desfralde

erros no desfralde

Eu sei que lá na escola há o benefício do grupo, da força social. Mas eu não posso ser ingênua e esconder meu erros no desfralde. A verdade é que eu errei em vários aspectos nesses dois meses. A prova é que eu decidi aproveitar o último feriado e fazer tudo certinho e na semana seguinte percebi uma melhora significativa: criança pedindo para fazer xixi quase todas as vezes!

Como eu sou uma pessoa legal, compartilho meus erros com vocês para que não façam igual.

PREGUIÇA

Acho que a principal dificuldade do desfralde é a nossa preguiça, né? Por exemplo, pela manhã, são as meninas que me acordam. Até eu sair da cama, a Ana Júlia fazia o xixi na fralda mesmo. Às vezes, eu só ia tirar a fralda e colocar a calcinha depois do café da manhã para facilitar a vida. Não dá, né? Se o desfralde é diurno, acordou, tirou a fralda e colocou a calcinha. E logo cedo há uma chance muito boa de você levar a criança no penico e ela fazer o primeiro xixi do dia.

PERGUNTAR DEMAIS

Outro dos meus erros no desfralde está em ficar perguntando se a criança quer ir no banheiro. No início, não adianta perguntar. Tem que levar de tempos em tempos e deixar alguns minutos no penico. Depois que a criança estiver fazendo no penico com mais frequência e já tiver aprendido a pedir, vale a pena perguntar, principalmente, quando elas entram naquelas brincadeiras envolventes e esquecem da vida.

No meu caso, eu percebo que pergunto também por preguiça. É mais fácil perguntar e ouvir um “não” do que levantar e levar a criança para passear no banheiro (porque muitas vezes é só passear mesmo). O pior é que daí ela diz “não”, faz na calça e a gente quer quebrar tudo. Não pergunte, leve!

MENOSPREZAR A CAPACIDADE DA CRIANÇA

Depois de tanto perguntar se ela queria fazer xixi, ela dizer “não” e depois fazer na calça e passei a duvidar da capacidade da Ana Júlia de perceber se queria ou não fazer. Então, quando eu levava ela no penico e ela dizia que não queria fazer, eu insistia e, às vezes, ficávamos mais de 10 minutos sentadas no banheiro – para ela não fazer nada. O resultado era estresse (das duas). Agora eu estou dando mais crédito para a Ana. Se eu a levo no banheiro, ela senta e logo levanta dizendo que não quer fazer, eu procuro respeitar. E depois de um tempo, levo de volta!

DESATENÇÃO

As crianças dão sinais de que estão prestes a fazer xixi ou cocô. Ficam em silêncio, param de se mexer e logo a sujeira vem. No feriado, eu consegui ficar mais atenta a esses sinais e consegui levar a Ana fazer xixi e cocô no penico bem na hora, algumas vezes.

CONCESSÕES

Um dos meus maiores erros (mas que acho extremamente compreensível) são as concessões. Ah, vamos na casa da vó, então pode ir de fralda. Vamos passar a tarde com visita, então fica de fralda. E outras situações semelhantes. Eu entendo que às vezes não dá para abrir mão.

Por exemplo, nesses dias mesmo, levei de fralda para a igreja e eu sempre uso fralda nos trajetos de carro. Mas, aproveitei o feriado, para testar o processo fora de casa. Fui na casa de uma amiga passar o dia, levei cinco calcinhas e perguntei se poderia usar o penico aposentado da filha dela.

Foram duas calcinhas lavadas na casa da minha amiga, um xixi no chão, dois no penico e acho que um resultado até que satisfatório.

CANTAR VITÓRIA ANTES DO TEMPO

No último final de semana, no sábado, Ana Júlia pediu todas as vezes para fazer xixi. Na verdade, já fazia uma semana inteira que estávamos sem acidentes. Para vocês terem uma ideia, ela até pediu quando estávamos na cama elástica e aguentou até chegarmos no banheiro.

No domingo, já estava comemorando e, por isso, baixei a guarda. E foram três acidentes em questão de duas horas. Lembrem que o frio e a ingestão excessiva de água resultam em mais xixi e, às vezes, a criança não aguenta. Eles são pequenos e estão aprendendo esse novo estilo de vida. Não tenha preguiça, não faça concessões, não fique desatento, até que o processo definitivamente esteja completo e consolidado.

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Comentários

  1. Aline disse:

    Bem real este texto.

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Quem Sou

Sou Melina Pockrandt Robaina, filha de Deus, jornalista e mãe da Manuela (6 anos) e da Ana Júlia (1 ano)

Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.

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