Um dos maiores dramas na maternidade são as noites em claro. E o que fazer quando meu filho acorda de madrugada?
Primeiro precisamos entender que são fases distintas nas diferentes faixas etárias. Bem como, existem causas bem específicas como doenças e saltos de desenvolvimento que devem ser tratadas de maneira pontual. Vamos falar aqui sobre aqueles momentos mais genéricos.
Enquanto a criança mama de noite, não tem muito o que fazer. Ela acorda, você vai e dá de mamar.
Como as minhas filhas sempre dormiram no próprio quarto e eu queria que continuasse assim, eu ia até o quarto delas para amamentar e evitava acender a luz, fazer muito barulho ou levá-las para outro cômodo. Assim, elas pegavam no sono mais rápido após a mamada.
Uma dica que vale para as crianças maiores, a partir de três ou quatro meses, é o pai ir atender de madrugada primeiramente. Às vezes, não é fome e o pai consegue acalmar a criança sem que a mãe precise levantar. Se a mãe pega no colo, ainda que não seja fome, o cheirinho já vai despertar o apetite!
Nos primeiros anos, a criança passa por fases em que simplesmente acorda e “quer viver”. Não quer ficar no berço ou na cama, parece totalmente desperta.
Quando isso acontecia com as minhas filhas, eu insistia duas ou três vezes para que voltassem a dormir. Quando eu percebia que não ia rolar, eu desistia! Levantava e ia viver também.
Eu ficava cansada? Sim! Mas eu iria ficar cansada da mesma forma se eu estivesse tentando fazer a criança dormir e ela não quisesse. A diferença é que eu pelo menos fazia alguma coisa: escrevia, trabalhava, passava roupa… Sim, eu fazia essas coisas de madrugada.
E evitava aquele estresse interior e aquele desgaste no relacionamento com a criança.
Existe uma fase em que a criança sente mais medo e tem pesadelos. E, nós não devemos menosprezar esses sentimentos. Pelo contrário, devemos ser compreensivos e acolher.
Porém, se você é uma pessoa – como eu – que não quer levar a criança para sua cama, é importante manter as mesmas “regras”. Se colocamos muitas exceções, é pior para a criança “voltar ao normal” depois.
Eu, aqui em casa, dou uma palavra carinhosa e estimulo a criança a voltar a dormir. Levo-a na cama se percebo que ela está muito agitada. Atualmente, isso acontece com a Ana Júlia somente, de 5 anos.
Se a criança volta duas ou três vezes, eu tenho outra atitude:
Se as meninas estão simplesmente “sem sono”, eu falo que elas podem ligar a luz do quarto e brincar, mas sem barulho e que, depois, devem deitar e dormir sem chamar a gente. Funciona também!
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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